O extremismo político que vivemos nos últimos anos é muito prejudicial para o Brasil. Na minha concepção, política se faz com diálogo, construção de ideias e apresentação de propostas. Em um ambiente polarizado, não existe espaço para o diálogo e o respeito às divergências.
Neste momento tão importante para o futuro do nosso país, quando a intolerância, discursos de ódio e a violência política atingiram níveis assustadores, quando até o equilíbrio entre os poderes está ameaçado, com sérios riscos para a nossa democracia, não há espaço para omissão. Cada um deve assumir a responsabilidade de escolher o seu lado.
Quem me conhece sabe do meu espírito conciliador, que respeita as diferenças de opinião. Coerente com minha formação política, votei em Ciro Gomes no primeiro turno, que foi o candidato que apresentou propostas concretas para superar a profunda crise em que vivemos. Mas, infelizmente, nessa eleição não houve espaço para a discussão de propostas. O que se viu muito foram fake news e agressões entre os dois candidatos que lideravam as pesquisas.
Como político que acredita na democracia, jamais vou pregar voto nulo ou branco. Eu, que fui às ruas pedir o teu voto, não tenho esse direito. Eu tenho lado. E o meu lado é ao lado do respeito, do diálogo, da inclusão social, da esperança e do desenvolvimento do Brasil. Acima de tudo, estou do lado do estado democrático e da Constituição Brasileira. E ainda tenho esperança num governo sem extremismos, equilibrado e de conciliação nacional, como sinaliza a dobradinha Lula/Alckmim.
Por tudo isso, apesar de minhas profundas divergências com o PT, vou de Lula no segundo turno.
Peço que você reflita e também escolha o seu lado!
Grande abraço,
Felipe Peixoto