Obra na RJ-100 segue em direção ao Rio do Ouro, com tráfego funcionando em sistema de pare e siga
A Construlagos Construtora, empresa que executa o projeto de revitalização da RJ-100 (antiga Estrada Velha de Maricá, que liga a RJ-104, em Niterói, à RJ-106, em São Gonçalo), concluiu nesta sexta-feira, 22, a aplicação da primeira camada de asfalto nas proximidades da Praça de Maria Paula. A área tem menos de 100 metros, e faz parte do trecho de mais de um quilômetro que liga o Boqueirão à praça, mas acabou não recebendo a camada asfáltica por conta de obras de drenagem profunda que duraram quase um mês.
Com verbas do Governo do Estado, as obras prosseguem no trecho Praça de Maria Paula-Rio do Ouro, onde o tráfego funciona em sistema de “pare e siga” de segunda à sexta-feira, das 7h às 18h. A interferência é fundamental para a realização de serviços de substituição asfáltica, com escavações que chegam a atingir até um metro de profundidade. Mesmo com os transtornos comuns de toda a obra, moradores e usuários da via sabem que o projeto – iniciado há três meses e com previsão de término no primeiro semestre de 2015 – trará conquistas.
Um dos moradores é o aposentado Jorge dos Santos, de 66 anos, que reside no Baldeador (bairro às margens da RJ-104, onde começa a RJ-100) e usa a via para ir ao comércio no entorno da Praça de Maria Paula. “Sofremos com os transtornos, principalmente com a poeira e a lama deixada pela chuva. Mas a obra é necessária e dará outro aspecto ao local. Uso carro e ônibus, e sei que não dava mais para ficar como estava. A estrada estava muito ruim para trafegar, e esperamos que em breve fique muito boa”, diz o aposentado.
O engenheiro Pedro Basílio, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca (Sedrap, idealizadora da revitalização que tem projeto do Departamento de Estradas de Rodagem, órgão responsável pela fiscalização), acompanha quase diariamente o andamento da obra. O técnico enfatiza a importância do projeto para a população, lembrando que os transtornos são inevitáveis em obras de grande vulto, como a da RJ-100.
– O projeto é grande, com serviços macro como drenagem, terraplanagem e substituição de asfalto, que vão consumir um ano de trabalho, o que exige a colaboração de moradores e também dos motoristas, em especial, no que se refere ao respeito à sinalização. Mesmo com alguns trechos já asfaltados, não há sequer um ponto de obra concluída. A estrada vai receber uma outra camada de asfalto, e só aí haverá o acabamento como um todo, com acertos nos acostamentos e calçadas. Insistimos que não se trata de uma simples operação tapa-buracos ou fresagem. Esta obra é de mais durabilidade, demandando ações mais profundas, que sempre causam transtornos. Por isso, acompanhamos o dia a dia para identificar frentes que possam minimizar esses transtornos, como os caminhões-pipas que diminuem a poeira – explica o engenheiro.