Depois de 15 anos tombado pelo município, o estado reconhece o MAC como patrimônio cultural do estado
No início deste mês de novembro, recebi a ótima notícia de que o Museu de Arte Contemporânea e sua área circundante foram oficialmente tombados pelo estado, por meio do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac). Isso significa que nosso patrimônio cultural, que já era protegido pela lei municipal nº 2535/08, de minha autoria, agora também está protegido pelo estado.
Em 27 de março de 2008, comemoramos 15 anos da publicação da minha lei como vereador, que tombou o conjunto arquitetônico do Museu de Arte Contemporânea (MAC) de Niterói devido ao seu valor histórico, cultural, arquitetônico e paisagístico.
Essa iniciativa me enche de orgulho, não apenas por sua importância para o desenvolvimento da cultura em nossa cidade, mas também para o estado e o Brasil como um todo. O MAC, projetado pelo renomado arquiteto Oscar Niemeyer em uma localização privilegiada à beira-mar em Boa Viagem, foi inaugurado há 27 anos e se tornou o símbolo mais famoso de nossa cidade. No aniversário de 100 anos de Oscar Niemeyer, tive a honra de entregar pessoalmente a lei aprovada.
O tombamento estadual do MAC também pode abrir portas para a obtenção de recursos financeiros destinados à preservação e manutenção do museu e de sua área circundante. Esses recursos podem vir de diferentes fontes, como o governo estadual, entidades privadas ou até mesmo da captação de recursos via leis de incentivo à cultura. Dessa forma, o tombamento pode contribuir para a valorização e revitalização do espaço, tornando-o ainda mais atrativo para visitantes e investidores.
Portanto, a preservação desse espaço é de extrema importância para Niterói, pois contribui para o fortalecimento da identidade local, o fomento do turismo, o desenvolvimento econômico e o bem-estar social dos habitantes.
Enfim, se buscamos um futuro promissor e uma sociedade mais igualitária e justa, é imprescindível investir na cultura da nossa cidade e na preservação da sua memória.
