Pontos positivos e negativos sob meu ponto de vista
Lendo o Jornal O Globo Bairros, de ontem, me deparei com a seguinte matéria dos jornalistas Lívia Neder e Leonardo Sodré, “Teste na Transoceânica, em Niterói, mostra que trajeto na via exclusiva levou o mesmo tempo do que na rota convencional”. Leia a matéria aqui
Em primeiro lugar, pergunto a vocês, alguém tinha alguma dúvida que isso certamente iria acontecer?
Sobre a obra e os valores gastos da Transoceânica, todos já sabem a minha opinião, porque já me posicionei inúmeras vezes, mas agora quero falar da operação do BHLS (Bus with High Level of Service), que se define por serviços de ônibus de alta qualidade.
Esses, por exemplo, são alguns pontos que considero Positivos:
* Opção de linhas de ônibus da Região Oceânica para o Centro, via túnel.
* Opção de linha OC1 Piratininga x Centro, passando pela Av. Roberto Silveira e voltando pela Rua Gavião Peixoto. Antes só existia opção de Piratininga e Cafubá via Santa Rosa.
* Opção de ônibus em Charitas e São Francisco para a Av. Amaral Peixoto, que antes não existia.
* Ônibus moderno e de piso baixo, com melhor acessibilidade.
Destaquei 13 erros operacionais da Transoceânica, que detalho rapidamente abaixo:
1. O corredor exclusivo de ônibus não vai até o centro, ou seja, no trecho mais importante, que engarrafa todos os dias, ele não tem prioridade.
2. A linha CO2 poderia ter ficado com itinerário pela Praia de Icaraí e Ingá. Ou seja, dando opção para quem mora em Itaipu, Itacoatiara, Fazendinha e Cafubá de ir à Praia de Icaraí e Ingá, que hoje não é atendida pela Linha 46; ou talvez, tenha que se pensar na OC4 que faria o itinerário via Praia de Icaraí e Ingá.
3. As linhas 55A, 46, 38A e 52 deveriam, por exemplo, ter os ônibus passando pelo corredor do BHLS com a substituição da atual frota por outras, com piso baixo e porta dos dois lados.
4. Acredito que em uma segunda etapa, consequentemente as linhas 38A, 39A e 55A devam mudar de número para 38, 39 e 55 pois as mesmas foram extintas, ou seja, o “A” só deve ser usado como derivação da linha original.
5. O fim da Linha 56 (Itaipu x Várzeas)foi um grande erro, porque quem vem de Várzeas em direção a Itaipu precisa pagar tarifa de intermunicipal no 537R.
6. Faltam sinais inteligentes que só fechem os cruzamentos com a aproximação do ônibus, evitando assim que eles fiquem abertos sem ninguém passar, em especial nas rótulas.
7. A falta de baias para as linhas intermunicipais que ficaram constantemente passando fora do corredor.
8. Da mesma forma, faltam botoeiras nos sinais exclusivos de pedestres.
9. Vários painéis das estações estão sem funcionar ou com informações desatualizadas.
10. Os nomes das estações não coincidem com a forma que as pessoas conhecem a região. Faltou pesquisa junto aos moradores.
11. Nos ônibus da OC1, o aviso de parada das estações não estão funcionando, e também não possuem Wi-Fi, conforme informado.
12. O embarque e desembarque das estações fechadas não podem acontecer de forma simultânea, pois, as portas dos ônibus não ficam na mesma direção das portas das estações.
13. Nas estações fechadas não existem informações de previsão de chegada das linhas e também falta refrigeração.
Acima de tudo, minhas críticas são construtivas, propondo sempre soluções e melhorias para nossa cidade. Criticar por criticar nunca fez parte da minha política. A cidade precisa ser planejada para, consequentemente melhorar a vida das pessoas. Por isso é preciso ouvir as sugestões e reclamações dos seus moradores, que são os mais afetados pelas decisões. Essa parceria é fundamental. Portanto, acredito nessa troca como grande auxílio na tomada de decisões.
E você o que está achando desses 10 dias de operação do BHLS?
2 respostas
Felipe, ainda não usei, portanto não posso avaliar. Adianto, porém, que o feedback de amigos e parentes é ruim!
Muitas melhorias de natureza operacional precisam ser implementadas.
Concordo plenamente com você. A maioria dos questionamentos são meus também. Acho importante salientar sempre as críticas são para que os serviços prestados sejam da melhor qualidade possível, que atenda a população.