Após a construção do emissário submarino de Icaraí e da atuação da Companhia Águas de Niterói na eliminação das valas negras, houve sensível melhora na qualidade das águas das praias do município banhadas pela Baía de Guanabara. Mas se os índices divulgados revelam que as praias estão próprias para o banho, porque, mesmo assim, a população continua não freqüentando estas praias? Felipe destaca duas razões: em primeiro lugar a falta de informações seguras quanto à qualidade das águas; em segundo, a quantidade de lixo que pode ser constatada a olho nu.
A possibilidade de ter as praias da Baía próprias para banho poderá abrir amplas perspectivas para o lazer, o turismo e a pesca, com reflexos altamente positivos na qualidade de vida da cidade. Preocupado com essa questão, em 2005, Felipe lançou o debate sobre as condições de balneabilidade das praias da Baía com a realização do Seminário Niterói Praia Limpa. O objetivo era sensibilizar a sociedade e autoridades, ligadas ao Meio Ambiente, sobre a importância de ser realizado um trabalho, a médio prazo, para despoluir as praias da Baía de Guanabara. É necessário que a população de Niterói volte a confiar e ter o privilégio de freqüentar, como na década de 1960, as praias de Icaraí, São Francisco, Flechas, Boa Viagem, Charitas e Jurujuba.
A proposta do movimento é que o lixo possa ser monitorado e recolhido no mar antes de atingir as praias. Felipe apresentou Projeto de Lei criando o Índice Municipal de Balneabilidade que mediria, além dos coliformes, a quantidade de lixo flutuante, principal fonte de poluição das praias da Baía.
