Melhoria do sistema de abastecimento de água é uma das prioridades da Região Leste Metropolitana
O ex-deputado e ex-secretário estadual Felipe Peixoto iniciou nesta quinta-feira, 19 de abril, uma série de viagens pelo estado do Rio. O objetivo é reencontrar amigos e profissionais das mais diversas áreas para ouvir os principais desejos e reivindicações dos cidadãos de cada região fluminense. O roteiro deve durar dois meses e começa por Magé, Teresópolis e São José do Vale do Rio Preto.
Uma das demandas já identificadas por Felipe Peixoto foi a urgente necessidade de melhorias no sistema de abastecimento de água da Região Leste Metropolitano. Em 2015, a produção do sistema Imunana-Laranjal era de 6.200 litros por segundo para uma demanda de 10.900 l/s. E a projeção para 2035 é ainda mais alarmante: 14.200 l/s.
– Essa região vem sofrendo um déficit de abastecimento de água muito grande. A água produzida pelo sistema Imunana-Laranjal já não é suficiente para atender Niterói, São Gonçalo e os outros municípios da região que hoje tem cerca de dois milhões de habitantes. Para resolver isso, é fundamental que o Estado adote um programa de investimentos para a construção de novas barragens. Mas não esse projeto de barragem que estão apresentando aí, um programa com base em estudo e bem detalhado, com previsões para o futuro – afirma Felipe.
Ele explica que o Governo do Estado tem um projeto para a construção de uma barragem no Rio Guapiaçu, em Cachoeiras de Macacu, mas que prejudica produtores rurais e moradores do município e região. Para a obra, seria necessário o realocamento de cerca de 340 pequenas propriedades rurais, ou seja, mais de mil pessoas seriam atingidas.
– Precisamos de uma solução mais criativa que resolva esse problema de forma definitiva, como a construção de pequenas barragens e outras alternativas que garantam o abastecimento de água para a população do Leste Metropolitano, e ao mesmo tempo respeitem os moradores e produtores de Cachoeiras – defende.