Felipe durante debate | Foto: André Redlich

Debate com candidatos a prefeito lota Teatro Abel

Promovido pela Arquidiocese de Niterói, o primeiro debate entre os candidatos a prefeito de Niterói nas eleições 2016 reuniu centenas de pessoas que lotaram o Teatro Abel. O evento transcorreu sem maiores transtornos e contou com a participação dos quatro candidatos: Felipe Peixoto (PSB), Rodrigo Neves (PV), Flávio Serafini (PSOL) e Daniela Bornia (PSTU). O debate durou mais de duas horas, com Felipe sendo o candidato que mais apresentou propostas, detalhando algumas das muitas que integram o seu Programa de Governo, construído com a participação popular. Destacando que esse modelo de gestão sempre norteou suas ações nos quase 20 anos de vida pública, ele cobrou mais transparência da atual administração, afirmando que não basta disponibilizar a licitação na Internet, “a população precisa ter acesso a todos os contratos do município”.

Sobre a corrupção na Prefeitura, Felipe adotou um tom crítico, adiantando que é a maior limpeza apontada pela coligação Cidade Limpa, liderada pelo PSB e integrada por 11 legendas, entre elas o PSDB, que tem a vaga de vice-prefeito com o candidato Antônio Rayol, delegado da Polícia Federal. Com foco na transparência, Felipe aproveitou o debate para, mais uma vez, falar da proposta de implantar na prefeitura uma operação Lava Jato, com a criação de uma corregedoria permanente para a revisão de contratos, em especial, o da TransOceânica.

– As obras da TransOceânica foram entregues a empresas do empreiteiro Ricardo Pessoa, que sempre financiou as campanhas do atual prefeito e foi preso pela Lava Jato. Sabendo desse envolvimento, não podemos deixar de investigar esses contratos – assegurou o candidato do PSB.

Felipe também criticou o excesso de gastos com publicidade (R$ 50 milhões em menos de quatro anos) pela atual gestão, defendendo que os valores deveriam ser empregados em áreas prioritárias, como a segurança pública. O candidato lembrou que em vez cumprir a promessa feita na campanha de 2012, de dobrar o Programa Estadual de Integração na Segurança (Proeis, que permite o pagamento de hora extra ao policial militar pela prefeitura para a ampliação do patrulhamento nas ruas), o prefeito extinguiu o programa. Felipe informou ainda que a área de segurança é contemplada em duas das suas principais propostas de governo. Uma delas é justamente o aumento do efetivo policial nas ruas da cidade com a volta do Proeis. A outra visa promover a integração entre as polícias Civil, Militar, Federal e da Guarda Municipal, com reuniões periódicas, abertas à população, para avaliação do mapa da segurança com definição de ações conjuntas.

Na área de educação e cultura, Felipe defendeu mais oportunidade para os artistas da cidade e propôs a implantação de uma Biblioteca Parque no Palácio Euclides da Cunha, no Horto do Fonseca. O candidato falou ainda sobre o projeto de ampliar de 17h para 19h o funcionamento de creches e escolas municipais, incluindo aulas de reforço, línguas e outras atividades extras, melhorando não só a formação das crianças, mas facilitando a vida de muitos pais que trabalham e têm dificuldade de horário.

Felipe Peixoto

Durante seus mandatos, Felipe aprovou mais de 100 leis e presidiu importantes Comissões, como a do Foro e Laudêmio e a da Linha 3 do Metrô. Como Secretário de Estado, Felipe foi responsável por inúmeras realizações e projetos que beneficiaram todas as regiões do RJ. 

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