O objetivo é combater a pesca predatória e preservar a integridade do ecossistema marinho
A Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Fiperj), órgão vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca, através do Escritório das Baixadas Litorâneas, reuniu-se, na última sexta-feira (07/06), com a Câmara Técnica de Ecossistemas Aquáticos da APA – Área de Preservação Ambiental do Pau Brasil, em Cabo Frio, para discutir sobre a implementação do plano de manejo da parte marinha dessa área.
A discussão foi sobre as necessidades de ordenamento da pesca e fiscalização da área, que irão combater a pesca predatória e preservar a integridade do ecossistema marinho. Os representantes das entidades compartilharam soluções para o ordenamento e fiscalização.
O plano tem participação da Fiperj, do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), da Guarda Marítima e Ambiental de Cabo Frio, da Capitania dos Portos, da secretaria de Pesca de Cabo Frio, da Colônia de Pescadores Z-4 de Cabo Frio e do Núcleo Ecológico de José Gonçalves. Conta também com a colaboração dos pescadores, principalmente da arte de emalhe e de mergulho.
O próximo encontro acontecerá no dia 05 de julho às 10h, no Posto Avançado do INEA, localizado na Rua São José Antônio Sampaio n°6, Bairro Parque Riviera, em Cabo Frio.
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Um pouco mais sobre a APA do Pau Brasi
Autoria: Dalva Rosa Mansur
A APA do Pau Brasil é um exemplo de preservação ambiental resguardando um patrimônio natural de extrema importância para o Brasil localizado na região costeira dos municípios, de Cabo Frio e Armação dos Búzios.
A preservação ambiental das regiões costeiras virgens remanescentes é primordial e deve ser planejada cuidadosamente, com vistas a proteger este monumento geológico mundial. A região da APA do Pau Brasil é um exemplo raro de preservação do patrimônio natural. Trata-se de um museu a céu aberto que precisa ser visitado pelas futuras gerações. Cabe ao homem evitar a destruição deste patrimônio. Que sejam apenas as forças da natureza, com seus processos milenares de intemperismo e erosão, que destruam o que ela mesma construiu.
Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional