Ação foi uma celebração pelo dia Mundial do Meio Ambiente
Para lembrar o Dia Mundial do Meio Ambiente, a Ceasa-RJ realizou, na manhã desta quarta-feira (5), mais uma etapa do projeto de reflorestamento da mata ciliar do Rio dos Cachorros com o plantio de 100 mudas de espécies nativas da Mata Atlântica. O rio, que atravessa a unidade de Irajá, na zona Norte do Rio, recebeu pés de ipês, cajás, aroeiras, ingás e pau-ferro. A ação pretende evitar o seu assoreamento.
O presidente da Ceasa, Leonardo Brandão, esteve no local colaborando com a iniciativa. Desde março de 2013, a administração da central de abastecimento plantou 1500 árvores nas margens do Rio dos Cachorros e em outras áreas do mercado. A meta é plantar 4500 mil árvores até o final 2014.
– Entendemos que uma empresa moderna deve investir em responsabilidade socioambiental e decidimos inserir esta filosofia na Ceasa do Rio de Janeiro. Além do reflorestamento, também estamos desenvolvendo ações em coleta seletiva e energia solar. Buscamos contribuir para um futuro sustentável para as novas gerações – garantiu Leonardo Brandão.
– Além da preservação das margens, há diversos outros ganhos ambientais. Uma delas é melhorar o microclima da região. Outra é tornar o ambiente refúgio de fauna – explicou Arcenio Jubim, responsável pelo setor de Projetos Ambientais da Ceasa.
Integrantes da Associação Produtores Usuários Ceasa Grande Rio (Acegri), Federação das Cooperativas de Catadores de Material Reciclável do Estado do Rio de Janeiro (Febracom) e da empresa Gideão também participaram da ação.
Entre eles os irmãos Roberto, 58, e Luis Carlos Benedito da Cruz, 55, moradores de Acari. Os catadores de material reciclado e prestadores de serviço da Febracon há seis anos retiram o lixo flutuante retidos pela Ecobarreira do Rio dos Cachorros. Apaixonados por plantas, trouxeram de casa as primeiras mudas que hoje enfeitam as margem do rio.
– Minha mãe adorava plantas. Transmitiu esse amor e hoje tenho mais de 30 em casa. Depois de um tempo limpando o rio, pensamos “por que não dar mais vida a ele?” Então plantamos alguns pés de goiaba, fruta do conde, erva cidreira. Quase todas as árvores do projeto nós ajudamos a plantar. Isto não é um trabalho para gente. É um prazer – alegrou-se Roberto.
– Depois da limpeza e da manutenção da margem, o rio nunca mais encheu. Quando chovia alagava toda a pista – lembrou Luis Carlos, referindo-se aos projetos da Ecobarreira no Rio dos Cachorros e do reflorestamento
Ascom Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional