Obra está parada há mais de dois meses
Durante a sessão plenária da última quarta-feira, 11 de agosto, o vereador Felipe Peixoto se pronunciou a respeito das obras do Canal do Santo Antônio, alvo de muitas críticas dos moradores.
Felipe declarou que acompanha a situação do bairro há muitos anos e que sempre esteve na luta para ajudar seus moradores. Quando Secretário Regional dedicou-se à limpeza dos canais e à desobstrução das manilhas; ao perceber que tal atitude não era suficiente, encomendou um estudo à UFF, através da Hidroplan, com o objetivo de buscar soluções para o bairro.
“O caso do Bairro Santo Antônio é dramático. Por sua conformação topográfica, pelo aterro indiscriminado de uma área de brejo que deveria ter sido preservada, e, principalmente, pela falta de um sistema de drenagem adequado, os moradores sofrem com enchentes de grandes proporções toda vez que chove com maior intensidade no bairro”, desabafou Felipe.
Este ano as obras do canal começaram e o que era para ser um alívio na vida dos moradores tornou-se um transtorno.
Felipe Peixoto esteve no mês de abril, deste ano, verificando o andamento das obras que, na ocasião, seguia para a Rua 8 em direção ao bairro Santo Antônio, após a conclusão das galerias da Avenida Almirante Tamandaré. Além disso, uma segunda frente de obras já estava trabalhando fazendo a ligação dos ramais das ruas transversais a Rua Frei Fabiano que receberá a galeria de águas pluviais. Mas os trabalhos não prosseguiram. Já passam de dois meses e as obras do Canal do Santo Antônio estão paradas.
Felipe recebeu mais de 50 e-mails de moradores reclamando da obra, devido ao grande transtorno que ela tem causado. Desde então tenta achar uma solução para esse problema. No dia 06 de julho enviou ofício ao presidente da Empresa Municipal de Moradia, Urbanização e Saneamento (Emusa), José Roberto Mocarzel, solicitando a retomada das obras.
De acordo com Felipe, diversos são os transtornos causados aos moradores. Entre as reclamações está, a demora na pavimentação do trecho que já foi terminado e o acúmulo de material ao longo da via pública.
Outra grande reclamação é sobre os desvios que tiveram que ser feitos em ruas que não tem capacidade de receber um grande volume de veículos, principalmente os mais pesados, como caminhão e ônibus.
“Não estou contra a obra, estou apenas pedindo que a administração municipal dê maior agilidade a sua conclusão. O que não pode é os moradores sofrerem com as consequências de uma obra pela metade. É lamentável que se tenha que passar por uma burocracia do Governo Federal para a liberação de recursos de obra tão importante para a população. Sei que uma obra grande como essa, gera grandes transtornos, mas é preciso também que a população tenha calma e paciência”, concluiu Felipe Peixoto.
