Felipe Peixoto participa da Campanha pela Memória e pela Verdade lançada pela OAB/RJ
O conhecimento da nossa própria história. É exclusivamente esse direito, viver numa sociedade democrática, que a Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro reivindica quando empreende a Campanha pela Memória e pela Verdade, pela abertura dos arquivos da Ditadura.
Felipe Peixoto participa da Campanha pela Memória e pela Verdade lançada pela OAB/RJ
O conhecimento da nossa própria história. É exclusivamente esse direito, viver numa sociedade democrática, que a Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro reivindica quando empreende a Campanha pela Memória e pela Verdade, pela abertura dos arquivos da Ditadura.
Para o vereador Felipe Peixoto (PDT) a campanha da OAB/RJ é de extrema importância, já que, somente com o conhecimento da história, as novas gerações terão instrumentos para não permitir que uma ditadura volte a nos assombrar. Outra conseqüência da abertura dos arquivos da Ditadura é o direito de assegurar a inúmeras famílias, cujos parentes ainda estão desaparecidos, a possibilidade de localizar os corpos de seus entes queridos e os enterrar com dignidade.
Não podemos esquecer o que aconteceu no Brasil na ditadura. Os jovens precisam saber que houve perseguições, torturas e assassinatos. Temos o direito à memória e à verdade do que ocorreu, para que jamais se repita entre nós”, acredita Felipe.
Segundo Wadih Damous, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro, hoje, passados mais de 40 anos desde que presos políticos começaram a desaparecer, torturados ou mortos por agentes do Estado, é necessário que o governo brasileiro resgate os fatos esquecidos naquele período.
Quando mobilizamos as entidades civis, os sindicatos, os estudantes, os partidos políticos e cada cidadão deste País, o fazemos convictos de que só a memória tornada pública e a revelação dos fatos terão o poder de apaziguar a Nação e os corações dos brasileiros que, por décadas, têm sido obrigados a conviver com a negação dos fatos e evasivas oficiais, não bastasse a dor da ausência inexplicada daqueles que amavam, afirmou Wadih Damous.
Para participar da campanha, que conta com o apoio da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, basta acessar o abaixo-assinado que está disponível no site da OAB/RJ.
“Não há cova funda
que sepulte
a rasa covardia.
Não há túmulo que oculte
os frutos da rebeldia.
Cai um dia em desgraça
a mais torpe ditadura
quando os vivos saem à praça
e os mortos da sepultura”
Os desaparecidos, Affonso Romano de Sant’Anna
