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Parque Estadual do Desengano

Na viagem que fiz a São Fidélis, no sábado (20), conheci um pouco mais sobre o Parque Estadual do Desengano (PED), a última reserva da Mata Atlântica e a mais antiga das unidades de conservação administrada pelo Estado do Rio, criado em 1970. Com 22.400 hectares, a área abrange, além de São Fidélis, os municípios de Santa Maria Madalena e Campos dos Goytacazes.

O PED tem a preocupação de assegurar a preservação dos ecossistemas e a sua integração com a diversidade sociocultural da região, além de preservar espécies raras, endêmicas e ameaçadas de extinção, da flora e da fauna. Além de promover o desenvolvimento de iniciativas que conciliem a viabilidade econômica da região com utilização racional dos recursos naturais e estimular atividades de recreação, educação ambiental e pesquisa científica.

No PED é realizado um trabalho muito importante de aproximação das pessoas com a natureza e o incentivo ao desenvolvimento do turismo na região, através de circuitos e trilhas que atraem os moradores locais, regionais e estrangeiros.

A primeira delas é a trilha da Pedra do Desengano, localizada na Morumbeca dos Marreiros, com entrada ao lado da Estalagem Morumbeca. Seu percurso é de aproximadamente quatro horas e atravessa quatro riachos e uma floresta.

A trilha da Mina passa por trechos de Mata Atlântica em regeneração, onde são encontradas cavidades abandonadas, construídas com a finalidade de extração mineral. A outra opção é a trilha do Poço do Padre, também com início na Morumbeca dos Marreiros, que passa por rios, poços e pequenas cascatas, ideais para banhos.

Por último, o circuito da Cascata mescla estradas e trilhas, campos abertos e florestas, passa por rios, córregos e piscinas naturais, até a Cascata. Durante o trajeto é possível observar a Garganta do Macapá, trecho onde o rio corre por aproximadamente um quilômetro entre dois afloramentos rochosos. Para chegar na Cachoeira da Cascata, são necessários 40 minutos de caminhada, partindo do pórtico do Parque.

Há dois caminhos para chegar ao Parque Estadual do Desengano. Deixando a Ponte Rio-Niterói, seguir pela RJ-116, passando por Itaboraí, Cachoeiras de Macacu, Friburgo e Bom Jardim. Depois do pedágio de Cordeiro, continuar na rodovia até Macuco, onde antes da entrada do centro da cidade haverá um entroncamento à direita que acessa a RJ-172. Segue por mais 36 quilômetros até chegar em Santa Maria Madalena.

O outro caminho é pela BR-101. Saindo da Ponte Rio–Niterói, manter na BR-101, passar por Manilha, Tanguá e Rio Bonito. Em seguida, passar por Casimiro de Abreu, percorrendo cerca de 67 quilômetros até chegar ao trevo em direção a Conceição de Macabu. Desse ponto, seguir pela RJ-182. Após passar pelo centro da cidade basta seguir as placas indicativas.

Escolha a trilha que preferir, o caminho mais fácil e conheça o Parque Estadual do Desengano. Vale a pena!

Felipe Peixoto

Durante seus mandatos, Felipe aprovou mais de 100 leis e presidiu importantes Comissões, como a do Foro e Laudêmio e a da Linha 3 do Metrô. Como Secretário de Estado, Felipe foi responsável por inúmeras realizações e projetos que beneficiaram todas as regiões do RJ. 

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