Durante sua atuação na Sedrap, o Pet-Leste foi sugerido por Felipe Peixoto como saída para o ordenamento da ocupação territorial e evolução demográfica de forma sustentável. O projeto busca apoiar o Conleste (Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Leste Fluminense) com subsídios de planejamento para a Câmara Metropolitana de Integração Governamental do Rio de Janeiro (CIG). Orçado em R$ 4 milhões, o programa visa ainda estimular o desenvolvimento socioeconômico e a preservação do patrimônio ambiental e cultural nos 15 municípios que compõem o Leste Metropolitano do Rio de Janeiro, onde vivem quase três milhões de pessoas, de acordo com o censo demográfico do IBGE, realizado em 2010.
O PET-Leste objetiva estudar o uso e a ocupação da área no entorno do Comperj, tendo em vista o desenvolvimento sustentável dos municípios da região: Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Maricá, Tanguá, Rio Bonito, Cachoeiras de Macacu, Guapimirim, Magé, Saquarema, Araruama, Silva Jardim, Casimiro de Abreu, Nova Friburgo e Teresópolis. Fruto de parceria com a Petrobras, o projeto conta com o apoio de diversos órgãos públicos e privados, entre eles as secretarias de Obras, de Desenvolvimento Econômico, e do Ambiente.
Através do Pet-Leste haverá uma estruturação que dará condições para que novos empreendimentos se instalem na região. Além disto, o plano promoverá uma evolução demográfica sustentável, compatível com a infraestrutura de água, esgoto, coleta de lixo, equipamento de saúde, educação, lazer, sistema viário rodoviário e ferroviário.