Em 2003, a OMS e a Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio instituíram 10 de setembro como o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, para o debate e reflexão sobre esse mal, que causa uma morte a cada 40 segundos em todo o mundo, ou, um milhão de mortes ao ano. No Brasil, em 2015, nasceu o Setembro Amarelo, criado pelo Centro de Valorização da Vida (CVV). Todos esses movimentos lutam, entre outras ações, pela implantação de políticas públicas para enfrentar essa verdadeira tragédia social.
A meta da OMS é a redução de 10% desses casos até 2020 e, para tal, é imprescindível a adoção dessas políticas públicas voltadas para a prevenção. É desalentador, sabermos que o suicídio é a segunda causa da morte de jovens entre os 15 e 19 anos. E essa rede preventiva, depende da atuação daqueles que foram eleitos para defender os interesses e, por que não, a vida de cada uma dessas pessoas.
Na minha gestão como Secretário de Saúde, criei um grupo para atuar visando à prevenção do suicídio, trabalhando para a implantação de atendimento diferenciado e humanizado nas nossas unidades de saúde. É essencial que essa iniciativa tenha continuidade.
Precisamos de ações como: fortalecimento da rede de saúde mental para atendimento precoce e adequado a pessoas com transtornos; tratamento adequado dos transtornos mentais; capacitação de profissionais de saúde da atenção básica; emergências e outros contextos não especializados para identificação e atendimento a pessoas em risco; treinamento de especialistas e vigilância epidemiológica para eficaz notificação das tentativas; identificação das tentativas prévias; saúde do trabalhador; tratamento adequado dos problemas relacionados ao álcool e outras drogas; oferta de atendimento de urgência; e atenção às vítimas de violência e às populações vulneráveis.
A integração de vários serviços públicos à área da saúde, também é fundamental, para dar suporte às ações acima, como a educação e a segurança pública. Além disso, o apoio e a empatia da sociedade como um todo também são partes importantes dessa corrente preventiva, para salvar vidas. Se eleito, a luta pela implementação dessas políticas no nosso estado terá lugar garantido em meu mandato. Podemos fazer diferença na vida dessas pessoas, vamos tentar!?