Acordo promove o desenvolvimento ordenado da pesca e aquicultura em Angra dos Reis e Paraty
O secretário de Desenvolvimento Regional, deputado Felipe Peixoto, assinou nesta sexta-feira (18/11) convênios que preveem o desenvolvimento sustentável da pesca e aquicultura na Baía da Ilha Grande. Em cerimônia realizada no centro de Angra dos Reis, o ministro da Pesca e Aquicultura, Luiz Sérgio, o presidente da Fundação Instituto de Pesca do Rio de Janeiro, Marco Botelho, e o prefeito da cidade, Tuca Jordão, também assinaram os termos.
“Assinamos, aqui, projetos que já estão acontecendo. Estamos, então, oficializando uma parceria que já existe na prática, para que o Estado esteja ainda mais presente. É muito importante que o trabalho seja construído de forma coletiva para aproveitarmos da melhor maneira possível esse ambiente tão propício para o desenvolvimento da pesca e aquicultura”, disse o secretário Felipe Peixoto, que aproveitou para anunciar a realização de um seminário internacional de aquicultura no próximo ano na própria cidade de Angra dos Reis.
A Gestão Compartilhada da Pesca e Aquicultura da Baía da Ilha Grande é um programa de políticas públicas, resultado de um estudo, organizado pelo MPA, Fiperj e UFRJ, que envolveu pescadores de 20 comunidades de Angra e Paraty. Em entrevistas individuais e coletivas, eles relataram seus problemas e anseios, o que foi transformado em um projeto com três frentes: ordenamento pesqueiro; cadeia produtiva da pesca e aquicultura; e pesquisa, ensino e extensão.
Também foi assinada uma Carta de Intenção, em que o ministério garante, por mais dois anos, a continuidade do programa, que é fruto de uma emenda parlamentar do então deputado federal Luiz Sérgio. Ainda foram assinados dois convênios com a Associação dos Maricultores da Baía da Ilha Grande (Ambig), um para a criação de vieira e outro para a implantação de uma fazenda marinha para cultivo do bijupirá. Este projeto, somadas as quantias liberadas pelo MPA, prefeitura, Fiperj e Faperj (Fundação de Amparo à Pesquisa), recebeu cerca de R$1,2 milhão para seu desenvolvimento.
“O trabalho de ordenamento vem para dar clareza sobre o que pode e o que não pode em relação à pesca. A maricultura está viva e ela é fundamental para o Brasil acompanhar uma tendência mundial, e nós temos potencial para isso. Essa é uma atividade econômica viável, que pode gerar emprego e renda e, também, salvar a Baía da Ilha Grande”, disse o ministro Luiz Sérgio, ressaltando que, no mundo, 46% dos peixes comercializados são de produção em cativeiro.
Ascom Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional