Solução estaria na instalação de um recife artificial.
No início da manhã desta segunda-feira, 27, o deputado Felipe Peixoto esteve na praia de Piratininga para conferir os estragos causados pela ressaca que atingiu Niterói no final do mês passado. O deputado percorreu o calçadão junto com membros do Conselho Comunitário da Região Oceânica (CCRON) e comerciantes da área, vistoriando os pontos onde houve a queda da estrutura.
Os moradores do bairro mostraram preocupação com o agravamento dos danos caso ocorram novas ressacas. Como forma de resguardar a estrutura, eles sugeriram a construção de uma contenção e uma barreira até que uma solução definitiva fosse encontrada.
Para Felipe Peixoto, uma solução para amenizar o impacto das ressacas sobre a praia de Piratininga pode estar na instalação de um recife artificial no mar. O recurso já é utilizado com sucesso na Nova Zelândia e ajuda a diminuir a força das ondas em direção à orla.
Com o objetivo de conhecer melhor as possibilidades de intervenção na área, o deputado se comprometeu a orçar um estudo de caracterização oceanográfica do mar de Piratininga através da Secretaria de Desenvolvimento Regional da qual é secretário.
“O recife artificial é um projeto que defendo há muito tempo. Ele não só vai impedir que novos estragos aconteçam, como também vai revitalizar a vida marinha na região, o que para nosso trabalho é muito importante. Além disso, o estudo servirá como um guia científico para a posteridade”, afirmou Peixoto.
Durante a vistoria, Felipe Peixoto pediu ao presidente da Fundação de Pesca do Rio de Janeiro (Fiperj), Marco Botelho, e ao coordenador da ONG de Preservação Ambiental, Marinha e Ações Renováveis (Preammar), Jefferson Ferreira Júnior, que o acompanhavam para estabelecer os critérios para a elaboração do estudo.
Felipe Peixoto vai cobrar informações sobre obras em praça
O deputado conferiu também a obra em uma das praças do praião, realizada pela Emusa. A intervenção está sendo muito criticada pelos moradores pela falta de informações sobre o projeto. Apesar, dos tapumes serem vazados por grades, possibilitando a comunidade observar o interior do espaço, a obra não possui placas com dados básicos como: objetivo, valor e engenheiro responsável. Atendendo os moradores, Felipe Peixoto se comprometeu a enviar um ofício à Emusa, cobrando as informações.
Por Carolina Bittencourt