O vereador Felipe Peixoto (PDT) participou hoje, 30 de abril, da abertura da II Conferência Municipal de Saúde Mental, organizada pela Fundação Municipal de Saúde (FMS), por meio da Coordenação de Saúde Mental. O evento acontece hoje e amanhã, 1° de maio, das 8 às 18 horas, na Universidade Federal Fluminense – Campus Gragoatá.
O vereador Felipe Peixoto (PDT) participou hoje, 30 de abril, da abertura da II Conferência Municipal de Saúde Mental, organizada pela Fundação Municipal de Saúde (FMS), por meio da Coordenação de Saúde Mental. O evento acontece hoje e amanhã, 1° de maio, das 8 às 18 horas, na Universidade Federal Fluminense – Campus Gragoatá.
Esta é uma etapa preparatória para a IV Conferência Nacional e destina-se aos profissionais da área. A iniciativa reune representantes do Poder Público, usuários, parentes e familiares e, sobretudo, os parceiros Intersetoriais, como as secretarias municipais de Assistência Social, e de Educação, os conselhos municipais, Justiça, entre outros. O evento tem como título Saúde Mental e Intersetorialidade, o que tem de haver, o que nos cabe fazer?.
Segundo Felipe Peixoto iniciativas como estas são de fundamental importância para a saúde Municipal. A Conferência busca consolidar em Niterói um modelo de atenção à saúde mental aberto e de base comunitária. Atividades de reinserção social do paciente, como o acesso ao trabalho, ao lazer e aos direitos civis e o fortalecimento dos laços familiares e sociais são fundamentais.
De acordo com o coordenador, psiquiatra Sebastião Félix, o Programa de Saúde Mental passou por uma ampliação expressiva da rede de serviços nos últimos anos. Além de mais um Centro Psicossocial, este próximo à região oceânica e de duas Residências Terapêuticas, foram criados um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS AD Alameda) para usuários de álcool e drogas, um Centro de Atenção Psicossocial para crianças e adolescentes (Capsi Monteiro Lobato) e consolidada uma Equipe de Referência Intersetorial (ERIJAD) para acompanhamento de pacientes usuários de drogas, em situação de risco social, problemas com a justiça e demanda por abrigamento.
O município está em vias de receber dez apartamentos do PAC-Preventório que se prestarão a ampliar o exitoso projeto de Residências Terapêuticas, que já atende a quatorze moradores egressos da rede hospitalar psiquiátrica. Para Sebastião, isso proporcionou um importante aumento no número de pessoas assistidas na rede pública de saúde mental da cidade, que hoje chega a sete mil pacientes em tratamento regular. Com a qualificação da rede, tem havido uma diminuição do número de procuras à emergência do hospital psiquiátrico para uma clientela específica, bem como uma redução anual na taxa de reinternações.
Saúde Mental em Niterói
A rede de saúde mental da SMS é formada pelos CAPS Herbert de Souza (Centro); Casa do Largo (Largo da Batalha); Alameda, para usuários de álcool e drogas (Fonseca); infanto-juvenil Monteiro Lobato (Ingá); além dos ambulatórios de saúde mental nas Policlínicas Carlos Antonio da Silva, Sérgio Arouca, na Unidade Básica da Engenhoca, no Hospital Psiquiátrico de Jurujuba e uma unidade no Largo da Batalha.
O Programa Médico de Família, provido de supervisão própria em saúde mental, partilha de muitas das ações das equipes envolvidas. Deve-se destacar ainda o Programa pioneiro de Acompanhamento Domiciliar, no qual técnicos são capacitados para intervir mais próximo ao usuário, e que hoje cobre toda a cidade, mostrando-se uma importante e estratégica ferramenta de suporte e reinserção aos pacientes mais comprometidos psiquicamente. Quanto à atenção psicossocial, Niterói ocupa hoje importante colocação em comparação a municípios de todo o Brasil no que tange à taxa de cobertura de Caps por número de habitantes.
Por Assessoria de Imprensa de Felipe Peixoto com informações da PMN.
