No começo desta semana, a Petrobras resolveu voltar atrás e decidiu retomar as encomendas do Estaleiro Mauá. Esta decisão é apenas o começo para esses trabalhadores, que na última sexta-feira participaram da audiência pública promovida pelo vereador Felipe Peixoto (PDT). O evento reuniu representantes políticos importantes que assumiram um compromisso público com a luta desses trabalhadores.
No começo desta semana, a Petrobras resolveu voltar atrás e decidiu retomar as encomendas do Estaleiro Mauá. Esta decisão é apenas o começo para esses trabalhadores, que na última sexta-feira participaram da audiência pública promovida pelo vereador Felipe Peixoto (PDT). O evento reuniu representantes políticos importantes que assumiram um compromisso público com a luta desses trabalhadores.
De acordo com o Secretário Municipal de Trabalho, Osvaldo Maneschy, mesmo que a Petrobras retome as encomendas isso não é feito a curto prazo, por isso os trabalhadores precisam de uma alternativa para frear as demissões, que segundo ele, estão acontecendo desde outubro.
Pensamos junto ao Ministério do Trabalho a possibilidade de oferecer bolsas de qualificação aos trabalhadores do Mauá, ao invés de demiti-los, assim a empresa não perde mão de obra, e matem seus profissionais qualificados. Além disso, a bolsa oferece estabilidade provisória aos trabalhadores, que ganharão menos do que o habitual, mas conseguirão manter-se até nova encomenda. Parte da verba é fornecida pelo Ministério e outra pela empresa, que estará investindo, com menos recursos, na qualificação dos seus funcionários, disse o secretário.
O Estaleiro Mauá foi considerado inidôneo pela Petrobras devido à operação Águas Profundas da Polícia Federal, que apurou fraudes em licitações da empresa em 2007.
Estamos unindo forças e avançando. Se a direção do Estaleiro cometeu irregularidades, deve ser punida. O que não pode é os trabalhadores pagarem pelos erros cometidos por seus diretores, afirmou Felipe Peixoto.