Uma atitude polêmica gerou intensos debates, nas últimas semanas, sobre a Segurança Pública em Niterói. O comandante do 12º BPM, o Tenente-Coronel Nilton Rosestolato, devolveu os aparelhos de rádio Nextel que haviam sido cedidos à polícia por associações de moradores e condomínios.
Uma atitude polêmica gerou intensos debates, nas últimas semanas, sobre a Segurança Pública em Niterói. O comandante do 12º BPM, o Tenente-Coronel Nilton Rosestolato, devolveu os aparelhos de rádio Nextel que haviam sido cedidos à polícia por associações de moradores e condomínios. O recolhimento dos rádios, utilizados pelos policiais para contato com a comunidade, aconteceu logo após o novo comandante tomar posse no batalhão. A decisão deixou muitos moradores insatisfeitos.
A argumentação do Tenente-Coronel é que o sistema de radiotransmissores não havia sido regulamentado pela corporação. Afirma também que o sistema privilegia algumas áreas da cidade. O vereador Felipe Peixoto (PDT), presidente da Comissão de Segurança da Câmara Municipal, afirma, no entanto, que a falta de regulamentação não deveria impedir o sistema de funcionar e tampouco prejudicar o policiamento na cidade.
Todos os moradores têm acesso aos números dos policiais, que são distribuídos em um cartão de visita comum. A argumentação de que o sistema de rádios cria privilégios não é verdadeira, afirma Felipe. Os aparelhos da Nextel são empregados há mais de quatro anos através de parceria entre a polícia e a comunidade pois agilizam a comunicação e estreitam laços. Parte do sucesso que vem tendo o policiamento comunitário em Niterói se deve a este recurso, complementa o vereador.
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De acordo com o comandante do batalhão, o serviço 190 deve ser a única forma de contato da população com a polícia, pois é a mais democrática. Os moradores argumentam, contudo, que o serviço é ineficiente e demorado.
O vereador Felipe Peixoto contestou a argumentação do comandante no último Café Comunitário, evento promovido pela polícia para debater com a população a política de segurança do município. Além disso, decidiu se manifestar publicamente sobre a questão através de ofício da Comissão de Segurança direcionado a todas as associações de moradores das regiões afetadas pela decisão. Para ler a íntegra da carta de Felipe, clique aqui.
