Opinião – O policiamento comunitário e a cidade de Niterói

Iniciado em Santa Rosa, através de um projeto-piloto, o policiamento comunitário aos poucos se espalhou pela cidade, abrangendo hoje um total de 15 bairros. Foi inclusive através da mediação do vereador Felipe Peixoto (PDT), presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara Municipal, que o programa foi assentando bases mais sólidas.

Ao longo dos últimos anos, as políticas de segurança pública em nossa cidade têm sofrido algumas mudanças. Desde o lançamento do movimento Niterói com Segurança, ainda em 1999, a sociedade vem participando e cobrando cada vez mais mudanças na orientação dessas políticas.

A entrada em operação da Polícia Comunitária, reivindicação desse movimento, foi um dos momentos mais marcantes desse período. Afinal de contas, tratava-se de uma iniciativa da própria PM para tentar reverter alguns problemas recorrentes do policiamento tradicional: a falta de integração entre a corporação e comunidade, a dificuldade de comunicação entre as vítimas de violência e os órgãos competentes, e a falta de preparo e conhecimento dos policiais em relação ao meio em que se inserem.

Iniciado em Santa Rosa, através de um projeto-piloto, o policiamento comunitário aos poucos se espalhou pela cidade, abrangendo hoje um total de 15 bairros. Foi inclusive através da mediação do vereador Felipe Peixoto (PDT), presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara Municipal, que o programa foi assentando bases mais sólidas.

Antes de iniciar operação em um local determinado, a Polícia Comunitária se preocupa com questões como verificar os índices de violência registrados, contatar as lideranças locais, comerciantes e moradores e conhecer o dia-a-dia daquela região. Os policiais atuam em escalas e rotas fixas e são conhecidos pelos moradores e trabalhadores da localidade. Em algumas áreas, o policiamento chega a ser feito a pé. Em outras, de bicicleta ou motoneta. Além disso, os policiais trabalhavam com rádios Nextel, cedidos pela comunidade, que eram utilizados para contato direto com a população. Cartões de visita com o número desses rádio eram distribuídos com freqüência.

A integração com a comunidade é fundamental para o funcionamento deste setor da Polícia Militar. Afinal de contas, sem essa integração, é impossível para os policiais levantarem as informações necessárias para a solução das ocorrências. A principal marca da Polícia Comunitária é atuar com inteligência enquanto seus homens permanecem acessíveis a todos os cidadãos.

Felipe Peixoto

Durante seus mandatos, Felipe aprovou mais de 100 leis e presidiu importantes Comissões, como a do Foro e Laudêmio e a da Linha 3 do Metrô. Como Secretário de Estado, Felipe foi responsável por inúmeras realizações e projetos que beneficiaram todas as regiões do RJ. 

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