Com entrada franca e mais de 50 espécies, mostra atrai público diverso, como universitários de biologia marinha
Mais uma das ações sociais da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca (Sedrap), a exposição “A Vida na Água – Um mergulho no conhecimento”, aberta no último dia 2 por crianças autistas e seus familiares em comemoração ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo, termina nesta quinta-feira, dia 10.Montada na sobreloja do Terminal Rodoviário Roberto Silveira, no Centro de Niterói, na sede da Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Fiperj, órgão vinculado à Sedrap), a mostra tem entrada gratuita e tem recebido visitantes de segmentos bem diferenciados. A começar por alunos de todas as idades de escolas públicas e privadas até grupos de idosos, passando por universitários como os de biologia marinha das Faculdades Integradas Maria Thereza (Famath), que fizeram a visita nesta terça-feira, 8.
Na exposição, eles tiveram contato com 50 espécies vivas (entre peixes, crustáceos e moluscos), receberam informações e esclareceram dúvidas com os orientadores. Aluno do 7º período, Maurício Contreiras Queiroz achou linda a exposição e ficou empolgado com as orientações recebidas durante a visita guiada. “Fui estudante de ciências biológicas e agora curso biologia marinha, pois tenho interesse em cultivar peixes no sítio da minha família, em Teresópolis. E as informações recebidas aqui foram bem importantes”, diz Maurício. A exposição pode ser vista das 9h às 12h e das 13h às 17h, com informações pelo telefone (21) 2705-7060.
A Vida na Água – Realizada pela empresa Acqua Produções, a exposição é apresentada em uma arena octogonal cercada por aquários de águas doce e salgada. Segundo o biólogo marinho Rafael Franco, técnico de aquicultura ornamental da Fiperj, a mostra conta com os aquários temáticos Turma do Nemo (com personagens do filme, como o peixe-palhaço); Monstros dos Rios (com peixes de grande porte em um tanque central de quase 3 mil litros, tendo como protagonistas o pirarucu e a arraia amazônica); e Mini Mangue (espécies de mangue, como o caranguejo); além de tanques de contato que proporcionam aos mais curiosos e corajosos tocar em espécimes vivos, como a esponja e a estrela do mar. A exposição conta, ainda, com banners com textos, fotografias e mapas. Durante a visita, biólogos abordam assuntos como a diversidade das espécies, a importância da preservação de cada ecossistema, a ocupação humana e a seleção natural. Vale conferir.
Ascom Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional