Atividade pesqueira gerou R$216 milhões para a economia do Estado do Rio
Mais de 90 mil toneladas de pescado desembarcaram no litoral fluminense no ano de 2012. O dado faz parte do projeto de Estatística Pesqueira realizado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional, através da Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Fiperj). O balanço indica um aumento de 15% da produção de pescado marinho no Estado em relação a 2011.
O acumulado do período representou R$ 216 milhões para a economia estadual. A sardinha-verdadeira é a espécie com maior volume de desembarque no Estado do Rio com 40 mil toneladas (o equivalente a 45% da produção registrada).
O monitoramento abrangeu 45 pontos de desembarque nos municípios de Angra dos Reis, Cabo Frio, Niterói, São Gonçalo e São João da Barra. De acordo com a estatística, Niterói é o principal porto de desembarque de pescado fluminense correspondendo a 35% da produção total, seguido por Angra dos Reis (33%), Cabo Frio (19%) e São Gonçalo (12%).
Para o secretário de Estado de Desenvolvimento Regional, Felipe Peixoto, o levantamento comprova o potencial econômico da pesca fluminense e permite ao Governo do Estado avaliar novos investimentos para o setor.
– O resultado sugere que o Estado do Rio subiu no ranking dos maiores produtores do país. E não houve um aumento da captura no mar, apenas mais investimentos no sistema de monitoramento de desembarque. Não tenho dúvidas que em breve o Rio voltará a ser o principal produtor de pescado do país – garante o secretário que vem trabalhando para atrair novas indústrias ligadas ao setor pesqueiro para o Estado.
Desde 2010, o projeto de Estatística Pesqueira vem sendo realizado em parceria com o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA). Para o balanço de 2013, a Fiperj já confirmou novos pontos de monitoramento em Búzios e nas Lagunas de Araruama e Saquarema. Outras bases em Paraty e Rio das Ostras estão previstas para iniciar ainda este ano.
– O Projeto de Estatística Pesqueira serve não só para contabilizar a produção de pescado, como também conhecer aspectos biológicos das espécies. Isto nos permite realizar o ordenamento pesqueiro como, por exemplo, definir os períodos ideais de defeso – esclarece o presidente da Fiperj, José Bonifácio.
Ascom Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional