Aproximadamente 100 pessoas estiveram presentes na manhã desta quinta-feira, 09, no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) para participar da audiência pública sobre o túnel Charitas-Cafubá.
A audiência que foi proposta pelo promotor do Ministério Público estadual, Luciano Mattos contou com a presença de representantes da Empresa Municipal de Moradia, Urbanização e Saneamento (EMUSA); do presidente da Niterói Transporte e Trânsito (Nittrans), Sérgio Marcolini; do subsecretário de Meio Ambiente, Eurico Toledo; do secretário de Estado de Transportes, Julio Lopes, além de representantes da sociedade civil.
O túnel será custeado pela empresa que vencer a licitação e atuará durante 25 anos, por isso a necessidade de cobrar pedágio. O projeto prevê duas galerias, uma de ida e outra de volta, com duas pistas de rolamento de 3,5 m de cada lado. No meio do túnel terá uma galeria de interligação, a cada 300 metros será feito um acostamento. Serão cinco cabines de pedágio, sendo algumas reversíveis. Para que o túnel possa ser construído será necessário desapropriar parte do Hospital Psiquiátrico de Jurujuba e a Rua Oliveira Rodrigues, no Cafubá, será alargada e pavimentada. A previsão de construção é de dois anos.
De acordo com Sérgio Marcolini, 50% do fluxo de trânsito desviaria pelo túnel.
Para o secretário de Estado de Transportes, Julio Lopes, o governo vê com bons olhos que se faça a obra de forma urgente.
“Postergar esse processo por falta de recursos é condenar a sociedade, independentemente de a solução ser a adoção de pedágio ou não”, disse o secretário.
Por Fabíola Mar