Comédia grega ganha forma nas escadarias da Biblioteca Pública de Niterói

Lisístrata e a greve de sexo, de Aristófanes, será encenada dia 17 setembro, com entrada franca

Que tal conhecer a Biblioteca Pública de Niterói (BPN), espaço cultural da Secretaria de Estado de Cultura, e ainda assistir a uma peça de teatro? Essa será a programação que o público terá no próximo sábado (17/09), às 17h30m, com entrada franca.  Lisístrata e a greve de sexo, de Aristófanes, vai ser representada por alunos recém-formados no Curso de Oficina de Montagem Teatral da Oficina Social de Teatro. A novidade da montagem será o espaço escolhido para a encenação: as escadarias da biblioteca.  Duas escadas de mármore, simetricamente opostas, levam ao primeiro andar, onde se destaca um grande hall com pilastras e frontões em estilo neoclássico. Este vai ser o palco para a representação da comédia grega que faz uma crítica severa à Guerra do Peloponeso (431-404 a.C.).

Na peça, estrelada pelos atores Layla Baptista e Pablo Blois, o grande estopim para o início desta luta foram as questões políticas. Atenas era a mais rica e poderosa cidade da Grécia e após ser abandonada por seus aliados, os atenienses tinham ao redor das muralhas de suas cidades as tropas de Esparta. Em meio a esta luta por poder, a heroína Lisístrata  lidera um grupo de mulheres atenienses que decidem instituir uma greve de sexo até que seus maridos parem de guerrear e estabeleçam a paz. O texto de Aristófanes é contemporâneo e faz um paralelo com a luta das mulheres de hoje, pelos seus direitos e pela paz. As manifestações femininas sobre os temas políticos eram restritas ao pequeno mundo do lar, o que é totalmente desmitificado na atualidade.

Segundo o diretor da peça, José Geraldo Demezio, a montagem faz um balanço produtivo do papel da mulher na sociedade: ” Nossos trabalhos sempre versaram a dramaturgia teatral compatível com um movimento da atualidade. O texto pode parecer utópico demais, mas não foge à realidade”, diz ele, que prossegue: ” Em Lisístrata e a greve de sexo, a luta feminina em alcançar um propósito, faz uso da sensibilidade, do amor e da criatividade”. Ainda segundo o diretor, a obra reúne elementos que ajudam “a refazer a concepção de poder, através da plenitude do amor universal que as pessoas precisam ter uma com as outras. E é isso que a peça procura retratar: a união das mulheres em busca da harmonia conjugal de seus lares”. 

Mais iformações.

 

Programação Cultural – Biblioteca de Niterói

Felipe Peixoto

Durante seus mandatos, Felipe aprovou mais de 100 leis e presidiu importantes Comissões, como a do Foro e Laudêmio e a da Linha 3 do Metrô. Como Secretário de Estado, Felipe foi responsável por inúmeras realizações e projetos que beneficiaram todas as regiões do RJ. 

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