Projeto vai garantir a utilização de 1.500 litros por segundo de água de reuso para as operações do empreendimento
Nesta terça-feira, 03, o Governo do Estado, através da Cedae, e a Petrobras assinaram um contrato preliminar para fornecimento de água industrial ao Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). O que vai garantir a oferta de 1.500 litros por segundo de água de reuso para as operações futuras do Comperj.
Esse projeto representará um ganho ambiental e uma referência internacional em termos de reaproveitamento de recursos hídricos. A água de reuso para o Comperj será produzida a partir do esgoto tratado pela Estação Alegria, no Caju, onde será construída uma “Unidade de Tratamento Terciário”, que produzirá a água industrial para o complexo petroquímico.
A água tratada será transportada até a refinaria por meio de adutora de cerca de 50 quilômetros de extensão, que atravessará a Baía de Guanabara.
O secretário de Desenvolvimento Regional, deputado Felipe Peixoto, que durante seu período como vereador elaborou um projeto de lei sobre o assunto, esteve presente ao evento.
“Esta é uma das ações do Governo do Estado que prioriza a sustentabilidade e permitirá o desenvolvimento regional do leste metropolitano com a solução da questão da água de reuso para o processo industrial”, afirmou o secretário Felipe Peixoto.
Projeto de Felipe Peixoto
Com o intuito de evitar o desperdício e complementar a lei das águas pluviais, também de sua autoria, Felipe elaborou o projeto de lei 187/2009 que institui a instalação de sistema de coleta e reutilização da água utilizada nos chuveiros, nas banheiras, lavatórios, tanques e máquinas de lavar, as chamadas águas cinza, em edificações públicas e privadas.
O objetivo desse projeto é propiciar a economia e combater o desperdício quantitativo de água nas edificações. Com isso será possível à utilização de outra fonte para captação de água. A finalidade é fazer com que os prédios façam o uso racional da água visando economia para os seus proprietários. Até 30% de economia de água. Além é claro, da busca de um desenvolvimento urbano mais sustentável e da preservação do recurso natural mais importantes para a vida humana.
Em Niterói, mesmo antes da sanção da lei já existem 15 empreendimentos, a maioria ainda em construção, que já incluíram o sistema de reuso das águas cinza.
Por Fabíola Mar