A segunda Unidade de Beneficiamento de Óleo Vegetal Usado do Estado do Rio de Janeiro, localizada no bairro do Salgueiro, Município de São Gonçalo, encontra-se em fase final de acabamento e será inaugurada no próximo sábado, dia 27 de novembro, às 17h.
A implantação da Unidade de Beneficiamento tem como objetivo em sua plena capacidade, a coleta e tratamento estimado de 50.000 a 100.000 litros de óleo de cozinha/mês retirados do meio ambiente e dos lençóis subterrâneos de água doce da Bacia do Paraíba do Sul em uma região do Estado do RJ, rica em belezas naturais, flora e fauna silvestres remanescentes da outrora exuberante Mata Atlântica e que engloba os municípios de São Gonçalo, Itaboraí, Magé, Rio Bonito, Guapimirim e Niteroi e demais regiões.
Esta região deverá receber um grande impacto social demográfico nos próximos 10 anos decorrente da implantação do Complexo Petroquímico da Petrobrás (COMPERJ) e também carece de políticas públicas, especialmente em relação a educação ambiental, coleta e tratamento de resíduos urbanos e geração de empregos e de renda em setores menos qualificados na economia fluminense.
Felipe Peixoto também está preocupado com o destino do óleo de cozinha
Com o objetivo de incentivar a população de Niterói a não descartar o óleo de cozinha em fontes de água, na rede de esgoto ou no solo, Felipe Peixoto propôs o projeto de lei 170/2010 que cria o programa de coleta e destinação do óleo de cozinha.
De acordo com o projeto de lei, o óleo para descarte terá que ser acondicionado em garrafas pet ou recipientes com tampa, que deverão estar fora dos sacos plásticos de lixo. Além disso, determina que a Prefeitura Municipal de Niterói estimule o recolhimento do material utilizado pelas residências.
O projeto cria ainda o Selo de Correção Ecológica como forma de estimular o recolhimento do Óleo de Cozinha utilizado pelos estabelecimentos comerciais.
“É preciso incentivar a população a reciclar. O descarte do óleo de cozinha nos ralos, rede de esgoto e no solo, além de prejudicar o meio ambiente, podem trazer outros problemas como entupimentos, refluxo de esgoto e até rompimentos nas redes de coleta. Várias instituições e empresas já estão produzindo, através da reciclagem do óleo de cozinha, entre outras coisas, sabão e sabonete, bem como biodiesel”, concluiu Felipe Peixoto.