Felipe Peixoto também se faz presente em muitas localidades
Mais de 300 homens do Corpo de Bombeiros e 19 da Força Nacional estão em Niterói trabalhando diretamente no resgate de vítimas dos deslizamentos que aconteceram esta semana. Estes homens bem treinados contam ainda com a ajuda de centenas de moradores que no dia-a-dia fazem questão de colaborar nas buscas.
Responsável pela operação de resgate em Tenente Jardim e por outras operações, como a da Travessa Jonathas Botelho, onde resgatou três pessoas com vida, o Capitão Wendell, que pertence ao 3° GBM, disse que a ajuda da população é sempre bem vinda, e que a utilização de máquinas só é feita quando se esgota as possibilidades de encontrar pessoas com vida.
“Em deslizamentos a chance de se encontrar pessoas com vida é remota, mas é preciso esgotar todas as possibilidades. Nós só saímos de um local para o outro depois que todos os desaparecidos são encontrados”, afirmou.
O capitão também destacou a importância da utilização dos cães nesse tipo de operação. Segundo ele, estes animais podem reduzir uma área de busca de 20 para 5 m², o que ajuda ao bombeiro concentrar com mais certeza as buscas naquele determinado lugar. Atualmente o Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro conta com quatro cães para esse tipo de situação.
Além dos Bombeiros, o Grupamento de Busca e Salvamento da Força Nacional também está na cidade desde a última terça-feira, 6 de abril, ajudando no resgate das vítimas das chuvas. Ao todo são 38 no Estado, sendo 19 em Niterói e 19 no Rio de Janeiro. Todos fizeram o curso de Busca e Resgate em Estruturas Colapsadas e muitos também participaram do resgate as vítimas do terremoto no Haiti.
Felipe Peixoto também se faz presente
A forte chuva que atingiu a cidade de Niterói nos últimos dias deixou muitas pessoas desabrigadas e fez com que muitas famílias perdessem seus parentes. Em muitos locais, antes que a ajuda pudesse chegar, os próprios vizinhos e parentes tentavam resgatar seus familiares. O vereador Felipe Peixoto esteve pessoalmente em alguns destes locais, como no caso do Morro do Beltrão, onde ajudou a procurar os desaparecidos e só saiu de lá após todos serem encontrados.
A mesma situação se repetiu em Tenente Jardim, onde acompanhou de perto o trabalho para encontrar desaparecidos. Ainda hoje, 10 de abril, restava uma pessoa a ser localizada. Apesar dos cães farejadores terem reduzido a área de busca, os Bombeiros ainda estavam com dificuldades devido à grande quantidade de terra que havia descido sobre as casas.
Para a localização dessa última vítima, Felipe conseguiu máquina esteira, caminhão para transportá-la até o local e também um operador para ela. No meio da tarde os Bombeiros localizaram o corpo e no início da noite a operação já pode começar a ser desmontada.