O vereador Felipe Peixoto, presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, esteve em visita ao Hospital Azevedo Lima nesta quarta-feira, 29 de julho para verificar como está sendo feito o atendimento aos pacientes suspeitos de ter o vírus H1N1.
O vereador Felipe Peixoto, presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, esteve em visita ao Hospital Azevedo Lima nesta quarta-feira, 29 de julho para verificar como está sendo feito o atendimento aos pacientes suspeitos de ter o vírus H1N1.
Em conversa com o Dr. José Luiz, diretor do Hospital, Felipe foi informado que existe um esquema especial montado para os pacientes suspeitos da influenza A, que fazem parte do grupo de risco.
Segundo Dr. José Luiz as pessoas que chegam ao Hospital com algum sintoma gripal, antes de qualquer procedimento, recebem uma máscara enquanto aguardam atendimento. Após o diagnóstico, se o paciente não faz parte do grupo de risco, ele é liberado para ir para casa e ficar de repouso.
A partir dessa informação o vereador Felipe Peixoto vai sugerir ao Secretário de Saúde, Alkamir Issa , que seja criada uma linda direta entre o município e o paciente , diagnosticado e liberado. A idéia é que o Hospital informe ao Município o nome e endereço dessas pessoas e o Município, através da Secretaria, monitore esses pacientes.
Já para as gestantes o procedimento é um pouco diferente. Foram separadas duas enfermarias, com quatro leitos cada, apenas para atender gestantes. No momento quatro já estão internadas com suspeita da nova gripe.
De acordo com Dr. José a gestante, independente de gripe, é atendida pelo obstetra e ele faz o diagnóstico. Caso ela precise de internação, mesmo não tendo vaga, a ordem é para o médico internar, depois tentar achar uma vaga em outra unidade e, a seguir, encaminhá-la. Devido o Hospital ter disponibilizado as enfermarias que eram para atendimento de baixo risco, o Azevedo Lima acabou ficando impossibilitado de atender as gestantes com risco menor.
Na hora que chegar uma gestante de baixo risco eu vou ter que atende-la, mas desde o momento que eu atendi e o meu obstetra disse que ela é de baixo risco eu vou ter que tirar ela daqui, porque se não eu vou ocupar aquele leito destinado ao alto risco. Será preciso ter uma gestão junto aos municípios para que eles atendam as gestantes de baixo risco, caso contrário eu não terei condições de atender as que tem um risco maior, afirmou José Luiz.
O diretor do Azevedo Lima pede também para que as pessoas não procurem diretamente os Hospitais. Em primeiro lugar elas devem se dirigir aos postos, ao Médico de Família e demais unidades mais próximas de suas casas. Se houver necessidade, o lugar de primeiro atendimento fará o encaminhamento ao o Hospital.
Em relação à questão da medicação, o Dr. José Luiz afirmou o seguinte: A medicação inicialmente era centralizada, mas durante uma reunião que tivemos, a Secretaria de Saúde tomou a decisão de descentralizar. Ela vai indicar quais os locais que vão ficar com medicamento, acredito que seja o Azevedo por ser o Hospital de referência, mas mesmo não sendo já é certo que Niterói terá um pólo de distribuição
É importante lembrar que o Disque Gripe já está funcionando e seu objetivo é tirar dúvidas de pessoas que estejam sentindo os sintomas para evitar a ida ao Hospital sem necessidade. O nº do Disque gripe é 0800-128-10-100.
