Duro golpe na segurança dos moradores do Leste Fluminense

Como se não bastasse a total falta de planejamento e de continuidade nas políticas de segurança para a região de Niterói, Maricá, São Gonçalo e Itaboraí, a população sofreu novo golpe com a transferência de 148 PMs para unidades do Rio. Em virtude desses acontecimentos o vereador Felipe Peixoto, Vice-Presidente da Comissão de Segurança, se manifestou sobre o assunto.

Como se não bastasse a total falta de planejamento e de continuidade nas políticas de segurança para a região de Niterói, Maricá, São Gonçalo e Itaboraí – somente no 12º BPM (Niterói e Maricá) foram seis Comandantes em dois anos e meio da gestão de Sérgio Cabral –, a população sofreu novo golpe com a transferência para unidades do Rio, no último dia 17.07.09, de 148 policiais militares que serviam no 4º Comando de Policiamento de Área (CPA).

O 4º CPA, com sede no Centro de Niterói, abrange a área da Região Metropolitana (Grande Niterói), parte da Região dos Lagos e da Região Serrana. Seu efetivo atua, na maioria das vezes, em parceria com os Batalhões da área, destacando as ações em conjunto com o 12º BPM (Niterói e Maricá), 7º BPM (São Gonçalo) e 35º BPM (Itaboraí).

Além disso, seu efetivo é utilizado em eventos e em operações planejadas de acordo com o deslocamento da mancha criminal nessas cidades.

Desde a fusão nos anos 70, as cidades de Niterói, Maricá, São Gonçalo e Itaboraí vêm sofrendo desgastes políticos, econômicos, financeiros e sociais. Criou-se, a partir deste período, uma equação inversa e perversa para a região: paralelamente a um elevado e contínuo crescimento da população, houve uma perda de mais da metade do seu efetivo policial militar! Por óbvio, tal equação somente poderia resultar em aumento dos índices de violência e insegurança, além da migração de criminosos da Capital e Baixada para Niterói e cidades vizinhas.

Vale destacar que os 148 policiais militares transferidos do 4º CPA atuavam, em sua maioria, na Força de Ações Táticas (FAT), que veio a substituir o Grupamento Especial Tático Móvel (GETAM), criado em 1999 pelo Governo do Estado, após ampla participação popular da qual estive à frente com o movimento Niterói com Segurança. Portanto, é falsa a justificativa que tais homens trabalhavam em atividades burocráticas. Se, de fato, havia quatro policiais militares escalados para operar um aparelho de fax, essa gritante falha de planejamento configurava uma exceção no empenho do efetivo, e não uma regra, já que a maioria dos policiais transferidos desempenhava atividades operacionais na prevenção à violência (FAT, investigação e inteligência – P2 e apuração do Disque-Denúncia).

As cidades de Niterói, Maricá, São Gonçalo e Itaboraí já possuem muitos problemas de falta de segurança para abrir mão do efetivo transferido para a Capital. É fundamental a mobilização de todos pelo retorno dos policiais militares e para que os mesmos sejam redistribuídos entre os 7º BPM, 12º BPM e 35º BPM.

*Felipe Peixoto – Vice-Presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara de Vereadores de Niterói

Felipe Peixoto

Durante seus mandatos, Felipe aprovou mais de 100 leis e presidiu importantes Comissões, como a do Foro e Laudêmio e a da Linha 3 do Metrô. Como Secretário de Estado, Felipe foi responsável por inúmeras realizações e projetos que beneficiaram todas as regiões do RJ. 

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