Planejamento e gestão são duas coisas indissociáveis quando se trata de trânsito e transporte urbano. Em Niterói, o problema é ainda mais significativo, pois há muitos veículos em circulação e poucas opções de vias para o deslocamento entre bairros. Falhas na administração do tráfego, por menores que sejam, acabam causando grandes transtornos.
O atual governo não consegue tirar do papel o famigerado Plano Diretor de Trânsito e Transportes (PDTT). Em vez disso, prefere criar e anunciar projetos com ares de notícia velha, deixando clara a falta de norte no trato com o trânsito. A cada três meses, são apresentadas novas soluções milagrosas que no fim das contas não dão em nada. A Prefeitura é capaz de elaborar, planejar e propor construção de túneis e viadutos, mas não consegue dar conta da sincronização dos sinais da cidade.
Felipe, desde 2001, propõe e discute as questões relativas ao trânsito e ao transporte em nossa cidade. Articulador do debate sobre a Linha 3 do Metrô, Felipe conseguiu incluir, neste projeto, estudo de viabilidade técnica visando atender a Zona Sul e a Região Oceânica. Acredita na parceria entre o Município e o Estado para a implantação da Linha 3, mas sabe que para atender à demanda de Niterói é preciso integração com o sistema de transportes da cidade, o que poderá ser feito com a implantação de projeto de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
Na Câmara, sua atuação tem sido marcada por proposições dedicadas ao tema. Propôs o alargamento da Avenida Marquês do Paraná no trecho inicial para aumentar a capacidade de trânsito da principal ligação norte-sul da cidade. A construção de um mergulhão em frente ao Hospital Antônio Pedro e de outro à frente da Praça Renascença; e a ampliação e melhoria dos viadutos de acesso à Ponte foram outros pontos defendidos.
Felipe considera fundamental a implantação imediata do PDTT que trata da criação de um sistema de pistas exclusivas para o transporte coletivo, terminais de integração com bilhete único e modernização da frota com a substituição dos atuais ônibus por veículos apropriados ao transporte público. Este projeto, adotado com sucesso em cidades como Curitiba e Bogotá, têm custo estimado em R$ 50 milhões e pode ser implantado pelo município sem a necessidade de qualquer financiamento externo.
Entre 2003 e 2004 a Prefeitura investiu recursos humanos e financeiros para elaborar e debater o PDTT. Apesar disso, desde que o plano foi concluído, todas as intervenções da Prefeitura no trânsito foram marcadas pelo improviso e falta de planejamento. Se o prefeito tem o mapa do caminho nas mãos, não há porque seguir perdido, mudando rumo e direção a cada três meses desabafa Felipe