Na sessão plenária desta quinta-feira, Felipe falou sobre a proposta que apresentou à Prefeitura para solucionar o problema do trânsito na Av. Marquês do Paraná. A proposta, segundo o vereador, é muito melhor em todos os sentidos: não interfere no Bairro de Fátima; elimina a alça da Amaral Peixoto; cria pistas exclusivas para o transporte coletivo; mantém o ponto de ônibus próximo ao Hospital Antônio Pedro; e cria uma avenida bonita, arborizada, com calçadas confortáveis para os pedestres e até uma ciclovia, incentivando os deslocamentos não motorizados entre Icaraí e o Centro.
Na sessão plenária desta quinta-feira, Felipe falou sobre a proposta que apresentou à Prefeitura para solucionar o problema do trânsito na Av. Marquês do Paraná. A proposta, segundo o vereador, é muito melhor em todos os sentidos: não interfere no Bairro de Fátima; elimina a alça da Amaral Peixoto; cria pistas exclusivas para o transporte coletivo; mantém o ponto de ônibus próximo ao Hospital Antônio Pedro; e cria uma avenida bonita, arborizada, com calçadas confortáveis para os pedestres e até uma ciclovia, incentivando os deslocamentos não motorizados entre Icaraí e o Centro.
A primeira proposta da Prefeitura era muito problemática: além de não priorizar o transporte coletivo, causaria uma grande confusão no Bairro de Fátima e no trânsito em direção ao Centro. Era completamente inviável. Imediatamente os moradores do Bairro de Fátima protestaram e foram seguidos por empresários de ônibus, vereadores, especialistas e por toda a comunidade. Felizmente, a Prefeitura recuou e apresentou nova proposta.
Embora muito melhor que a inicial, a nova proposta mantém alguns problemas, principalmente na parte da tarde. Ficam prejudicados os moradores do Bairro de Fátima e os motoristas que se dirigem ao centro da cidade. A retirada do ponto de ônibus da proximidade do Hospital Antônio Pedro também deverá trazer grande desconforto.
Qualquer solução para o trânsito da Avenida Marques do Paraná, principal eixo viário de ligação norte-sul de cidade, não pode prescindir do aumento da capacidade viária da avenida e, coerentemente com o PDTT, deve privilegiar o transporte coletivo.
Descartando por ora a construção de mergulhões e viadutos, obras caras, complexas e feias, Felipe Peixoto defende o alargamento da avenida através da desapropriação de alguns imóveis, sendo que a maioria dos prédios da via já se encontram recuados o suficiente para a implantação dessa proposta.
Com o alargamento, seria possível implantar uma pista exclusiva para o transporte coletivo, nos dois sentidos, na faixa central da avenida, separada do trânsito dos automóveis por dois canteiros. Aos automóveis ficariam reservadas três faixas de rolamento, em cada sentido, sem qualquer atrito com o trânsito dos ônibus. Isto propiciaria significativo aumento da capacidade da via, tanto para o transporte coletivo, quanto para o transporte individual.
Os ônibus chegariam à Av. Amaral Peixoto pelas ruas Euzébio de Queiroz e Marquês de Olinda, trecho em que seriam localizados os seus pontos de parada. Os ônibus que seguem pela Av. Marquês do Paraná, seguiriam pela Marquês de Olinda até a Coronel Gomes Machado, cuja mão de direção seria invertida para que os ônibus pudessem retornar à Av. Marquês do Paraná. No sentido contrário, os ônibus que vêm do Centro, pela Rua Dr. Celestino, transitariam pelo lado esquerdo da via, em faixa seletiva, de modo a atingir a pista exclusiva na faixa central da Av. Marquês do Paraná.
Os automóveis que se dirigem ao Centro de Niterói continuariam dobrando na Av. Amaral Peixoto, que teria a interseção semaforizada e contaria com duas faixas de rolamento extras, que acumulariam os veículos durante o tempo de espera do sinal.
No sentido contrário, os veículos seguiriam diretamente pela Av. Marquês do Paraná, sem necessidade de fazer a alça pela Av. Amaral Peixoto. Opcionalmente, os coletivos poderão continuar fazendo a alça, de forma a manter o ponto de parada na Praça da República, importante para os passageiros que se dirigem ao Centro.
O alargamento desta via é bastante oportuno, pois a via está passando por um processo natural de renovação urbana. A maioria das casas antigas já foi demolida. Restam apenas três pequenos prédios de apartamentos que precisariam ser desapropriados. O valor dessas desapropriações certamente seria muito inferior ao custo de mergulhões ou viadutos. Naturalmente, as indenizações deveriam ser feitas por um justo valor, de modo a não prejudicar os proprietários dos imóveis.