Felipe Peixoto deu entrada no Projeto de Decreto Legislativo, no último dia 14/03, que concede o Título de Cidadão Niteroiense ao Sr. Nelson Pereira dos Santos, professor fundador do curso de graduação em cinema da Universidade Federal Fluminense. Recentemente, Nelson recebeu o título “imortal” da Academia Brasileira de Letras.
O projeto foi aprovado neste último dia 22/03, no plenário da Câmara de Vereadores.
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A história de Nelson Pereira dos Santos, um dos mais importantes precursores do Cinema Novo, se confunde com a trajetória do próprio cinema brasileiro.
Nelson Pereira dos Santos nasceu em São Paulo no dia 22 de outubro de 1928. Em 1955, dirigiu o filme “Rio 40 Graus”, proibido pela censura.
Formado em direito e graduado em direção na Escola de Paris, foi professor fundador do curso de graduação em cinema da Universidade Federal Fluminense, onde recebeu o título de Professor Emérito, além de ter lecionado na Universidade de Brasília e outras instituições no Brasil e no exterior.
Nelson Pereira dos Santos fez mais de vinte filmes, entre os quais VIDAS SECAS, BOCA DE OURO, FOME DE AMOR, COMO ERA COSTOSO O MEU FRANCÊS, JUBIABÁ, A TERCEIRA MARGEM DO RIO, TENDA DOS MILAGRES E CINEMA DE LÁGRIMAS.
Apaixonado por uma Cidade Maravilhosa povoada de gente comum realizou, em 1974, um de seus melhores filmes – O Amuleto de Ogum – espécie de Rio além da Zona Norte. Em 1983 transformou a obra-prima de Graciliano Ramos, Memórias do Cárcere, num comovente filme. O longa, estrelado pelo ator Carlos Vereza, ganhou o prêmio da crítica especializada no Festival de Cannes, França.
Em 1998, por ocasião das comemorações de seus 70 anos, foi agraciado com a Comenda Arariboia pela Prefeitura de Niterói. Nelson foi homenageado com título de Cidadão do Estado do Rio de Janeiro e com a medalha Tiradentes, pela Assembléia Legislativa do Rio, em 2005. Recentemente, Nelson recebeu o título “imortal” da Academia Brasileira de Letras. A cadeira de número 7, cujo patrono é Castro Alves, será ocupada pela primeira vez por um cineasta.