Um empréstimo no valor de 104 milhões de dólares junto ao BID, Banco Interamericano; outro de 30 milhões e reais junto ao BNDES; e a antecipação dos royalties do petróleo, são matérias que estarão na pauta para discussões, a partir desta quarta-feira, quando serão reabertos os trabalhos legislativos na Câmara Municipal.
Um empréstimo no valor de 104 milhões de dólares junto ao BID, Banco Interamericano; outro de 30 milhões e reais junto ao BNDES; e a antecipação dos royalties do petróleo, são matérias que estarão na pauta para discussões, a partir desta quarta-feira, quando serão reabertos os trabalhos legislativos na Câmara Municipal.
O vereador Felipe Peixoto é contra a antecipação dos royalties. Quanto aos demais projetos, ele pretende analisar cuidadosamente, verificando os objetivos dos empréstimos e o endividamento do município.
– Em princípio, não sou contra financiamentos junto ao BNDES ou ao BID. Normalmente são financiamentos de longo prazo, em condições favoráveis. Entretanto, temos que analisar a qualidade do projeto, verificando se estes recursos serão bem aplicados; e as condições de pagamento, de modo a não comprometer demasiadamente a receita futura do município. Niterói paga até hoje por empréstimos realizados no início da década de 1980. Algumas obras realizadas na época não resistiram ao tempo, como os antigos terminais de ônibus no centro da cidade e o calçadão de Piratininga.
Felipe lembra que durante a gestão do PDT, nos governos de Jorge Roberto Silveira e João Sampaio, todas as obras foram realizadas com recursos próprios, sem comprometer as administrações seguintes.
– Além de não pegar empréstimos, tivemos que pagar a dívida de governos anteriores. É por isso que, hoje, o município tem capacidade de endividamento. Mas não podemos repetir os erros do passado, quando uma administração gastava muito, deixando uma herança maldita para seus sucessores.