Acontece na segunda, dia 12, um encontro para debater as consequências da Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que em 2012 reuniu representantes de mais de 190 países no Rio de Janeiro para discutir a renovação do compromisso político com a causa ambiental.
Encontro semelhante aconteceu em fevereiro, quando o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) realizou uma reunião mundial tendo como tema central a implementação prática das decisões oriundas da Rio+20. Essas mudanças estão organizadas numa espécie de guia a partir do qual seriam conduzidas as ações para o desenvolvimento sustentável. Esse documento, no entanto, caminha a passos lentos para sua efetivação.
Logo em seguida, o Pnuma lançou o relatório ‘Perspectivas do Meio Ambiente Mundial’, apontando que apenas quatro dos 90 objetivos ambientais mais importantes listados pela ONU tiveram avanços significativos nos últimos anos: a eliminação do chumbo na gasolina, a melhoria do acesso ao abastecimento de água, a eliminação da produção e uso de substâncias que prejudiquem a camada de ozônio e a promoção de pesquisas para reduzir a contaminação do ecossistema marinho.
No Brasil, o ponto positivo é a redução do desmatamento, que deixou de ser a principal causa de emissão de gases de efeito estufa no país. Outro importante avanço está no comportamento da sociedade ao perceber que sustentabilidade não se trata mais de um tema desconhecido. Não nos basta somente estar presos a debates teóricos. Mais que propor ações, é preciso o nosso entendimento e a nossa colaboração no uso responsável dos recursos naturais que temos.
Sem dúvidas, a Rio+20 foi ponto de partida para a implementação de acordos internacionais e políticas públicas que precisam, agora, ser colocadas em prática. Priorizando a qualidade de vida.