As recentes notícias sobre a condenação do então governador do Estado do Rio, Luiz Fernando Pezão, pelo não repasse de verbas à Saúde, confirmam tudo aquilo que registrei durante toda a minha gestão à frente da SES: a falta do compromisso do governo com o repasse obrigatório dos 12% que não era feito integralmente.
Somente em 2015, na minha administração, a Saúde deixou de receber R$ 1,4 bi (um bilhão e 400 milhões de reais) para o pagamento de despesas. A falta dos repasses levou ao atraso nos pagamentos aos profissionais de saúde e fornecedores prejudicando gravemente o atendimento à população.