Na última segunda, dia 17, estive em Brasília para acompanhar a cerimônia de transmissão de cargo do novo ministro da Pesca e Aquicultura, Eduardo Lopes. Nascido em São Paulo, foi eleito deputado federal em 2006, exercendo o mandato até 2011. Na Câmara, foi membro titular das comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional, e CCJ.
No Senado, foi relator de importantes matérias e autor do primeiro decreto legislativo aprovado pelo Congresso, que sustou os efeitos da resolução administrativa do TSE que redefinia o número de deputados federais. Ao assumir o MPA, afirmou ter entre suas prioridades o investimento no Plano Safra da Pesca e Aquicultura e no aumento da produção de pescado, ações iniciadas pelo ex-ministro Marcelo Crivella.
Na gestão do Crivella, inclusive, a produção nacional do pescado saltou, em dois anos, de 1,3 milhões de toneladas para 2,5 milhões de toneladas. O Brasil dispõe, hoje, de cerca de mil reservatórios públicos para o desenvolvimento da aquicultura. Sabendo aproveitar esses recursos essa produção pode chegar a 20 milhões de toneladas anuais, como já havia estimado a FAO.
Quero agradecer novamente ao ex-ministro Marcelo Crivella, repetindo o que disse em Brasília, pelas inúmeras ações que beneficiaram o setor pesqueiro no Estado, como a entrega das máquinas destinadas à escavação de viveiros para a produção de pescado no Noroeste do Estado, o Terminal Público Pesqueiro de Niterói e o apoio à implantação do Distrito Industrial Pesqueiro Sustentável da Ilha de Itaoca.
Além, é claro, da conquista da simplificação do licenciamento ambiental.
Na certeza de que essas e outras ações terão continuidade, quero dar boas vindas a Eduardo Lopes. Que ele saiba trabalhar para fortalecer ainda mais a pesca e a aquicultura e que transforme o setor numa atividade que agregue valores e possa gerar renda para nossos produtores. Que possa defender ainda mais recursos do Governo Federal para o MPA implantar as suas políticas públicas.