Pesquisa realizada pelo IBGE mostra que 14,8% dos adolescentes de 15 a 17 anos não estão nas salas de aula. A educação, apontada como a saída para o desenvolvimento do país, é uma cadeira vazia apegada ao desestímulo.
De acordo com a Síntese de Indicadores Sociais 2010/IBGE 32,8% da população de 18 a 24 anos já não frequentam a sala de aula e a evasão acontece sem a conclusão do ensino médio.
Ao comparar o Brasil com os demais países da América do Sul – dados extraídos em 2007 – a maior taxa de abandono do nível médio é nossa, registrando 10% contra 7% da Argentina, 6,8% do Uruguai, 2,9% do Chile, 2,3% do Paraguai e 1% da Venezuela.
As principais causas para a evasão escolar é a repetência, a má qualidade das escolas e a presença dos adolescentes em série errada. Por não atingirem o ensino médio, os adolescentes enfrentam dificuldades para conseguir uma colocação de trabalho, caindo no subemprego por falta de qualificação.
Está na hora de reforçar a qualidade da educação e o interesse das crianças na pré-escola e no ensino fundamental.
Eu, como candidato a deputado estadual do Rio de Janeiro, tenho defendido que o Estado invista 10% do seu PIB na Educação. A proposta é compartilhada pelo senador Cristovam Buarque, líder do Movimento Educacionista Brasileiro.