O convênio estabelecido entre Petrobras, Caixa Econômica Federal, Ministério das Cidades, Fundação Getúlio Vargas (FGV) e os municípios influenciados pela instalação do Comperj é uma excelente oportunidade para mudar a história da região.
Como niteroiense e defensor do desenvolvimento da região Leste Fluminense, vejo a instalação do complexo petroquímico como motivo de felicidade, mas também de preocupação. Assistimos o intenso crescimento das cidades impactadas, o aumento dos problemas e a dificuldade que as atuais gestões enfrentam em função dessa realidade nova.
Foi para minimizar esses efeitos que o pacto firmado essa semana foi criado. Dessa forma as partes interessadas estarão em contato permanente, trocando informações, avaliando os problemas a fim de elaborarem propostas positivas e eficazes.
Através da Secretaria de Desenvolvimento Regional, vamos acompanhar de perto os desdobramentos de todas as ações nessa área, compartilhando informações com todos os envolvidos. Nós já temos pronto o Plano de Estruturação Territorial cujo objetivo é complementar os planos diretores dos municípios. Desde o início dos trabalhos, tenho conversado com os representantes locais, mantendo sempre o canal aberto para que todos contribuam com suas demandas e sugestões.
Em parceria com a FGV, vamos ter um escritório em cada município para auxiliá-los no desenvolvimento de projetos. Nosso foco serão os projetos prioritários. Faremos um trabalho conjunto com os diversos representantes para identificar os projetos locais e regionais essenciais. Essa é uma diretriz importante para que essas propostas não sejam documentos de gaveta. O que desejamos é proporcionar desenvolvimento com qualidade de vida.