Os principais jornais da região leste fluminense trataram, neste fim de semana, sobre a política de segurança do 12°BPM para a cidade de Niterói. O tema é recorrente na mídia, tamanha é a preocupação dos niteroienses com a violência na cidade.
Desde janeiro, quando me tornei secretário de Estado, venho conversando com o comandante do 12°BPM, tenente-coronel Paulo Henrique Azevedo, transmitindo a ele as demandas que recebo dos meus eleitores sobre o assunto e passando as minhas experiências da época em que fui presidente da Comissão de Segurança Pública de Niterói. O comandante tem realizado um trabalho bastante técnico, focado em procedimentos mais eficazes para a cidade.
Uma boa ideia que está em funcionamento e vem apresentando bons resultados é o sistema de pontos eletrônicos de fiscalização na Região Oceânica. A ferramenta obriga os policiais a fazerem ronda nos lugares determinados pelo comando e indica se o policial compareceu e a que horas.
Contudo, continuo defendendo mais investimentos nesse setor e outras boas propostas que mereciam atenção são: o sistema de monitoramento por câmeras; as UPPs no leste fluminense e maior efetivo para o 12° BPM. O efetivo, neste caso, é o mais importante visto que o batalhão atende Niterói e Maricá, cidades com realidades distintas que merecem logísticas compatívies. E para que isso seja eficiente, é necessário profissionais qualificados.