Em 2014, foram mais de 24 mil bebês nascidos em hospitais do Estado ao longo do ano. Nas oito maternidades estaduais, foram 9.001 cesárias e 15.519 normais, o que corresponde a 64% dos nascimentos na rede, número maior que a média nacional. Entre as unidades, o destaque foi o Hospital Estadual da Mãe, onde aconteceram 6.123 partos, sendo 78% normais.
O parto normal é o procedimento mais recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), por ser mais seguro tanto para a mãe quanto para o bebê. Os índices de complicações são menores, assim como as dores pós-operatórias, e a recuperação da mãe é bem mais rápida e tranquila.
Também em 2014, o Hospital Rocha Faria, em Campo Grande, se tornou o primeiro do Brasil a receber o título de Amigo da Criança e da Mulher. Uma chancela inédita na rede de Saúde, tanto entre as unidades públicas quanto nas particulares. O hospital foi o primeiro a se adequar às novas diretrizes de qualidade e humanização na assistência materno-infantil estipuladas pelo Ministério da Saúde e pelo Unicef.
Outros projetos com foco na humanização tiveram início na rede estadual em 2014. Um deles foi o uso da redinha – introduzido nas UTIs e nas UIs (Unidades Intermediárias) Neonatais dos hospitais Rocha Faria, Albert Schweitzer, da Mãe e da Mulher (Heloneida Staudart) – que consiste na colocação do bebê numa rede dentro da própria incubadora, agilizando a recuperação.
Com o objetivo de que não sejam realizadas cesarianas de maneira indiscriminada, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) implementou a conscientização da equipe, para que os médicos sejam criteriosos na escolha da melhor prática. Além disso, todas as maternidades estaduais adotam a política nacional de humanização, que propicia maior tranquilidade durante o nascimento do bebê.
E como todas as unidades têm perfil para a realização de partos de alto risco, o parto normal é incentivado respeitando as condições clínicas de cada paciente.