Os pais, alunos e professores que ontem estiveram nas escadarias da Alerj protestavam contra a iniciativa do Governo Federal que tenta modificar o Plano Nacional da Educação, excluindo instituições filantrópicas do dever de dar educação regular às crianças com necessidades especiais. Esse projeto tramita no Congresso Nacional e está pronto para ser votado.
Em 2007, o Governo Federal tentou editar um Projeto de Lei com essas mesmas características que agora estão sendo inseridas nas metas do Ministério da Educação (MEC). Pelo texto, a educação de pessoas com deficiência passa a ser exclusivo das escolas públicas.
Instituições como Apae e Pestalozzi dividem com as escolas públicas a educação de cerca de 380 mil crianças distribuídas em mais de três mil cidades brasileiras. Se a proposta do MEC for aprovada, essas instituições serão meros centros de apoio ao tratamento de crianças com deficiência.
A colaboração de entidades voltadas para a inclusão social é fundamental para a sociedade. Essas instituições prestam um trabalho ímpar de educação inclusiva. Uma atuação que deve ser continuada, sim.
A Apae e a Pestalozzi são pioneiras na promoção da inclusão há mais de 50 anos. Um histórico de décadas de educação especial que atende cidades que mal conseguem dar educação às crianças das quais são responsáveis. Os resultados são positivos e reconhecidos no Brasil e no mundo.
O ato em defesa dos direitos dessas pessoas tão especiais acontece também em outras cidades do país e é convocado pela Federação Nacional das Apaes e a Federação Nacional das Pestalozzi. Sou um ferrenho defensor da educação, em todas as esferas. Essa é uma das principais bandeiras do PDT e por isso apoio a causa.