Uma recente pesquisa do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) revelou que os brasileiros estão cada vez mais perto da média de consumo de peixe recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMC). Bom para quem consome e para o comércio, principalmente quem vive da pesca artesanal.
12 quilos por pessoa, por ano, é a meta estabelecida. E em dois anos, a demanda pela procura de peixes e frutos do mar aumentou 23,7%. Esse aumento está relacionado, segundo o secretário de Infraestrutura e Fomento do MPA, Eloy Araújo, à melhoria da condição de vida dos brasileiros. Com isso, a procura por alimentos mais saudáveis tem sido constante, e o peixe é uma excelente escolha.
Outro dado interessante é que o governo tem incentivado a criação de peixes em cativeiro para dar suporte a essa demanda. A intenção é, também, diminuir o valor de importação do alimento na balança comercial. Cerca de 700 hectares de áreas em domínio da União produzem mais de 200 mil toneladas de peixes, ostras e mexilhões por ano.
Essas áreas estão localizadas em reservatórios de hidrelétricas e ambientes marinhos nos Estados de São Paulo, Tocantins, Pernambuco, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Paraná e Rio de Janeiro. A aquicultura, que é o cultivo de pescado em águia doce ou salgada, é um dos segmentos que mais cresce no mundo.
A atividade gera um PIB pesqueiro nacional de R$ 5 bilhões, mobiliza mais de 800 profissionais e proporciona 3, 5 milhões de empregos diretos e indiretos. A meta do MPA é incentivar essa produção para que, até 2030, o Brasil se torne um dos maiores países produtores de pescado do mundo.
Inúmeros são os benefícios que a carne do peixe proporciona no combate e prevenção de diversas doenças. Por isso, seu consumo é tão recomendado por médicos e nutricionistas. Além, claro, de contribuir para uma alimentação mais equilibrada e saudável. Incluir o pescado na refeição diária é uma ótima pedida.