Ontem participei da comemoração pelos 30 anos de fundação da Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos (Andef). Foi uma cerimônia muito bonita e emocionante onde foram relembrados a trajetória da instituição e o reconhecimento pelo trabalho da equipe em proporcionar autonomia dos portadores de deficiência.
Quando a Andef surgiu, ela funcionava numa casa perto de onde eu morava. A associação é resultado do esforço da médica Tânia Rodrigues que é cadeirante. Ela não se conformava com o tratamento dado aos deficientes e criou o espaço devolver a eles a autoestima e orientá-los a serem independentes.
O empenho para realizar ações que contribuam para a melhoria da qualidade de vida da pessoa portadora de deficiência fez com que a Andef se tornasse uma das maiores entidades de representação do segmento, sendo reconhecida nacionalmente. Ela participou da Lei Orgânica de Niterói, considerada uma das cidades mais acessíveis do Brasil.
Até pouco tempo foi o principal centro de preparação de esportistas paraolímpicos. Ela oferece tratamentos de fisioterapia, terapia ocupacional, aulas de esporte e possui parcerias com a Faetec e o Senac para preparação de profissionais para o mercado de trabalho.
Eu, por exemplo, assinei um convênio com a Andef, em junho, para a contratação de portadores de deficiência para a Sedrap. Já há alguns trabalhando e aos poucos estamos aumentando a participação deles no escritório. Por conta disso, fui contemplado com um dos troféus Embaixadores da Cidadania, dedicados aos parceiros da instituição. Aproveito para agradecer novamente a lembrança.
Quem quiser saber mais sobre o trabalho da Andef pode ligar para (21) 3262-0050. Ela fica no bairro Rio do Ouro, em Niterói (RJ).