Na quinta (24), depois de dois meses, foi aprovado o fim da greve dos professores da rede estadual de ensino do Rio. O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe), no entanto, determinou parar as atividades, mais uma vez, caso não seja cumprido o acordo firmado com o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Dentre o que ficou acertado entre as partes, em 2014, será feita uma revisão do Plano Estadual de Educação. As faltas com motivo de greve serão abonadas. Será criado um Grupo de Trabalho (GT) para debater temas de relevância para a categoria como a questão da carga horária de trabalho e a criação de um Conselho Escolar (CEC) no prazo de 90 dias.
O que também ficou definido no acordo é que não haverá corte do ponto nos salários em relação aos dias parados. E que os governos estaduais e municipais terão de devolver os valores já descontados e que os professores deverão repor os dias parados. A decisão pelo fim da greve surgiu após a assembleia realizada ontem depois de mais de três horas de debates.
Pesou na decisão da maioria, também, a conclusão firmada na última terça, dia 22, num encontro entre o Sepe e o STF, em Brasília, onde foi avaliado o arquivamento, sem punição, dos processos administrativos, inquéritos ou sindicâncias contra os servidores em greve. Agora, os professores devem começar a encaminhar a forma como será feita a reposição das aulas, que poderá ser, inclusive, nos fins de semana.
Os professores da rede municipal também optaram pelo fim da greve depois de mais de cinco horas de reunião e três votações. Caberá à direção de cada escola avaliar e elaborar o plano re reposição das aulas. Os alunos que ficaram sem aulas vão receber recuperação emergencial de aprendizagem por reforço escolar e, também, de leitura e dever de casa com material preparado para a reposição.
A educação é direito fundamental e essencial do ser humano. E não existe educação de qualidade sem a valorização do professor. Penso que educação deve ser o primeiro e maior investimento em qualquer país, pois, é base fundamental para o desenvolvimento e a formação de todos os cidadãos. E para o fim das desigualdades sociais.