Em julho, acontece no Brasil o Fórum Ambiental Rio+20, que propõe o engajamento da sociedade para o desenvolvimento sustentável do planeta, ou seja, promovendo ações que possibilitem a preservação do meio ambiente. Em janeiro, foi realizado o primeiro dos quatro encontros mensais que antecedem o fórum internacional, organizado pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES/PR). Líderes do mundo inteiro estarão discutindo maneiras de tornar o nosso planeta um lugar melhor para se viver. Fato é que, não basta propor ações. É preciso o nosso entendimento e a nossa colaboração no uso responsável desses recursos, priorizando a qualidade de vida.
O Rio+20 ocorre exatamente 20 anos depois da Eco92, ambas promovidas pela Organização das Nações Unidas (ONU), também organizada com o objetivo de debater possíveis meios de desenvolvimento sem desrespeitar o meio ambiente. O evento rendeu a criação de documentos importantes como a Agenda 21, por exemplo, que consiste num plano de ação participativo a fim de gerar propostas em torno do planejamento futuro, com foco no desenvolvimento sustentável. Niterói já elaborou sua Agenda e seus membros trabalham engajados no planejamento de ações, através da orientação e da informação, unindo forças para o desenvolvimento de nossa cidade.
Só para relembrarmos, a Eco-92 ficou marcada pelo depoimento da canadense Severn Suzuki, que com ajuda de mais três amigos juntou dinheiro e veio ao Brasil falar para os mais importantes líderes mundiais da época. Num discurso emocionante, a jovem pediu mais respeito pelo mundo, fazendo-os refletir sobre o que deixariam para suas gerações futuras. Agora, duas décadas depois, há de se fazer um balanço das ações realizadas e pensar em novas alternativas para dar andamento ao projeto.
A Rio+20 – Conferência das Nações Unidas em Desenvolvimento Sustentável, tratará do tema tendo como base duas prerrogatórias: a economia verde, no contexto da erradicação da pobreza e a governança para a sustentabilidade, considerando as diferenças de percepção entre países desenvolvidos e em desenvolvimento. Empresas e ONGS também terão espaço, em um encontro chamado de Cúpula dos Povos. Na verdade, um espaço para debates, palestras e outras atividades envolvendo os mesmos temas da Conferência da ONU.
Em março, acontece a próxima reunião.