Ontem, recebi mais um e-mail da médica veterinária e técnica da Fiperj, Caroline Lisboa, que bravamente está correndo atrás de informações sobre a situação dos municípios e dos pescadores locais para a Fundação e a Secretaria. Como ela, vários outros funcionários do estado que residem nas cidades atingidas passaram o dia em busca de notícias, trocando informações entre eles.
Meus sinceros agradecimentos a toda equipe local pelo empenho e trabalho em não deixar a população desamparada neste momento difícil.
Segue seu relato.
Estamos entrando em contato com as entidades e localidades afim de levantar informações sobre possíveis famílias de pescadores desalojados, necessitados de apoio.
Conseguimos entrar em contato com a Presidente da Colônia z 21, que nos informou que a situação em Itaperuna está sobre controle. Porém, a situação em Aperibé, Laje do Muriaé e Porciúncula é bastante crítica.
Já em São Fidélis, contactamos a Colônia Z 20, que nos informou que ainda não tiveram problemas com as cheias, mas estão em alerta pois o Rio Paraíba do Sul continua acima do nível.
Em Paraoquena, contactamos o Presidente da Associação, e a informação foi que existem pescadores desalojados e estamos seguindo para a localidade para dar apoio e suporte necessários, assim que obtivermos melhores informações repassaremos as mesmas.
Em todos os contatos, colocamos o Escritório Regional da Fiperj à disposição, lembrando que as eles podem nos telefonar quando for preciso.
Em Santo Antônio de Pádua, a situação é crítica, as ruas já escoaram, porém o nível do Rio Pomba continua alto. Ainda não saímos de estado de alerta, recebemos informações de que o nível da água vai voltar a subir, deixando todos preocupados. Algumas ruas já tem passagem, porém estão repletas de lama. No centro da cidade nada funciona, apesar de não ter mais água nas lojas e bancos. No momento, as pessoas estão limpando e contabilizando os prejuízos.