Uma das ações que venho conduzindo na Secretaria de Desenvolvimento Regional visa fortalecer as Centrais de Abastecimento do Estado do Rio de Janeiro (Ceasa RJ). Quando assumi a pasta, encontrei uma estrutura sucateada e cheia de problemas. Com a ajuda do atual presidente da Ceasa RJ, Leonardo Brandão, e sua equipe, estamos mudando a realidade da empresa.
O exemplo mais crítico encontra-se na unidade de Irajá. Por ser uma região de risco social, frequentemente nos deparamos com situações de conflito. O cenário que encontramos dentro das instalações da Ceasa RJ e nos arredores no início do ano era assustador: tráfico de drogas, prostituição, leilão de virgens, trabalho infantil, trabalho análogo ao escravo entre outros delitos.
Para coibir essas transgressões, fechamos parcerias com o 41º Batalhão de Polícia Militar, o Ministério do Trabalho e a Secretaria Municipal de Assistência Social. É fundamental garantir a segurança no maior centro de distribuição de produtos hortigranjeiros do nosso estado. A credibilidade desse espaço é importante para ampliar as negociações.
Até agora, várias ações foram realizadas e projetos iniciados: choque de ordem contra o tráfico e uso de drogas, fiscalização e orientação sobre direitos trabalhistas, cadastro de trabalhadores da área da caixotaria, reuniões com o comando do 41º BPM e comunidade para discutir problemas do entorno. O mais recente projeto anunciado é o Plano de Segurança e Prevenção de Riscos que será elaborado em parceria com a polícia, bombeiros e comerciantes. Afinal, todo centro comercial sério precisa ter um plano com regras entre elas horário de funcionamento, controle de estacionamento, vigilância, situações de emergência etc.
O mesmo projeto será estendido à unidade São Gonçalo. Inclusive, estamos dando uma atenção especial a esta unidade. Recentemente, cedemos parte do terreno para a construção de um novo grupamento do Corpo de Bombeiros e do Fórum de Alcântara. Com a segunda população do Estado do Rio, São Gonçalo precisa de mais infraestrutura e entendemos que esta contribuição estava ao nosso alcance.
Há muitas outras ações sendo realizadas, mas não é possível citar todas em um só texto. O mais importante a dizer é que estamos organizando a casa para focar no nosso objetivo principal: o abastecimento. Precisamos valorizar os produtores de nosso estado. Essa é a nossa meta. Estamos trabalhando para isso.