Na sexta-feira, participei do evento que marcou o início da organização do RIO +20. O evento é uma iniciativa da ONU para marcar os 20 anos da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, mais conhecida entre os brasileiros como ECO 92.
Na época da ECO 92, houve um esforço conjunto de cientistas e ecologistas para conscientizar representantes políticos de diversos países, principalmente os desenvolvidos, sobre necessidade de proteger a natureza dos danos causados pela industrialização desenfreada. Foi lá que surgiu o conceito de desenvolvimento sustentável. A teoria afirma que todos são responsáveis pela conservação do planeta e defende um crescimento econômico menos consumista e mais adequado ao equilíbrio ecológico.
A Agenda 21, a Convenção das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima e o Protocolo de Kyoto (que estabelece metas para a redução na emissão de gases poluentes) são frutos da ECO 92. Assim como a valorização dos transportes coletivos, energias renováveis, a coleta seletiva, o saneamento e tratamento do esgoto entre outras questões sociais que hoje fazem parte das nossas leituras e conversas diárias.
Ano que vem, no dia 4 de junho, a RIO +20 pretende renovar o engajamento dos líderes mundiais com o desenvolvimento sustentável do planeta. O compromisso, agora, será pautado na “economia verde” e na eliminação da pobreza.