Os números preocupam: 51% da população brasileira, entre 25 e 64 anos, ainda não completaram o ensino médio em 2008. Nos países desenvolvidos da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) o índice é de 29%.
O ensino médio é apontado como condição mínima de formação para se conseguir uma vaga no disputado mercado de trabalho. O que influencia a estrutura da economia do nosso país que promove emprego para pessoas com mão de obra menos qualificada.
Pesquisa mostra que na população ativa 4,7% dos desempregados ainda não concluíram o ensino secundário e 6,1% são os que concluíram o mesmo nível de ensino.
A OCDE propõe mais investimento em educação em relação ao PIB (Produto Interno Bruto), apesar de ter aumentado de 3,7% (entre 1994 e 2000) para 5,2% (em 2007). Mas ainda é bem inferior à média de 6,2% nos países desenvolvidos.
Nos ciclos primário e secundário, no Brasil os gastos por aluno é de US$ 1,8 mil, enquanto nos países da OCDE é de US$ 7,6 mil. E, o mais alarmante, o nível de educação da população adulta é de 61% (abaixo do 2º grau), 28% (acima do 2º grau) e 11% (universitário).
O Brasil vem melhorando o percentual destinado à educação. De qualquer forma, para garantir um crescimento econômico, acirrado pela concorrência no mercado de trabalho, é necessário mais investimentos na qualidade da educação.Eu, como candidato a deputado estadual do Rio de Janeiro, tenho defendido que o Estado invista 10% do seu PIB na Educação. A proposta é compartilhada pelo senador Cristovam Buarque, líder do Movimento Educacionista Brasileiro.
A educação é fundamental para o futuro do país.