O Movimento Todos pela Educação, em carta-compromisso, apresenta aos candidatos a presidente da República, numa iniciativa dessas inúmeras entidades, a permanente busca em elevar o gasto público na educação a 10% do PIB – Produto Interno Bruto, dos quais 2% iriam para as universidades e 8% para o ensino básico.
Isto representa modificar, de uma vez por todas, a política de gastos com educação, dobrando o atual orçamento. Mas a resistência no remanejamento de verbas, além de posições políticas contrárias ao movimento educacional, defendidas pelos políticos que não querem o fim do analfabetismo no país, torna inviável alterar o orçamento, sem o aumento da carga tributária, já altíssima.
Se faz necessária a mobilização e a qualificação dos professores para promover políticas específicas nos três níveis: federal, estadual e municipal. O professor precisa voltar a ser o centro das atenções, recebendo qualificação e, posteriormente, avaliação para uma capacitação voltada à melhora do rendimento escolar nas salas de aula, devidamente acompanhados pelas secretarias estaduais e pelo Ministério da Educação.
Nossos filhos têm esse direito.